Comissão Patrimonial do Santa Cruz planeja vender água mineral do Centro de Treinamento
Fonte localizada ao lado de um dos campos tem vazão de sete mil litros por hora (Foto: Peu Ricardo/DP Foto)
Terreno onde está sendo construído o CT coral tem duas fontes de água mineral, que no momento são usadas para irrigar o gramado
Na tentativa de acelerar as obras para construção do Centro de Treinamento do Santa Cruz, a Comissão Patrimonial coral prepara uma estratégia ousada: a venda de água mineral usando a marca do clube. O que chama atenção é que a água viria de dentro do próprio CT. A ideia é embrionária e ainda vai ser conversada com o Executivo, depois que a comissão elaborar um projeto detalhado com os custos para produção e distribuição, o que ainda não tem prazo para acontecer.
Dentro do terreno de dez hectares onde está sendo construído o CT tricolor, na Guabiraba, existem duas fontes de água mineral. Uma no fim do terreno, em uma parte baixa, e outra ao lado do primeiro campo inaugurado, próximo à entrada. Esta já vem sendo explorada, depois de um investimento inicial de R$ 18 mil, e tem uma vazão de sete mil litros de água por hora.
A Comissão Patrimonial adquiriu sete grandes reservatórios, cada um com capacidade para armanezar 20 mil litros de água, e, depois de canalizar a água da fonte mineral, passou a usá-la para irrigar o gramado e para o dia a dia no CT, exceto para o consumo. "Aqui a gente toma banho de água mineral", disse um dos funcionários que trabalham na obra.
A ideia do diretor financeiro da Comissão Patrimonial do Santa Cruz, João Caixero, é passar a lucrar com a venda da água mineral. O dinheiro arrecadado seria destinado às obras no CT. Para isso, será preciso fazer um investimento para aquisição, entre outras coisas, de reservatórios de axo inoxidável que respeitem as normas do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
"Isso é um projeto. Está no papel. Está sendo discutido com pessoas que têm o conhecimento técnico. Mas o objetivo primordial no momento é a construção dos campos de futebol", explicou João Caixero.
DP
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