A IMPORTÂNCIA DO ARTILHEIRO
Gols em profusão!
É disso que o torcedor gosta, seja em que idioma for. Acredito que tal verdade nasceu junto com o futebol. São gêmeos siameses. O gol é a alegria plena do esporte mais apaixonante do planeta. Ficamos boquiabertos com os dribles; nos encantamos com as fintas, o preciosismo dos passes milimétricos, a precisão dos passes, mas nada se compara à explosão do gol. E tudo que estava contido, retido e pressionado dentro da gente transborda em gritos, risos e lágrimas.
Está explicado porque jogadores de linha, avançados e artilheiros são mais valorizados que os de contensão. Todos são importantes para a harmonia e o equilíbrio dos conjuntos, mas quem coloca a bola nas redes conquista a alma do torcedor. Coisa do futebol que nem Freud explica.
O artilheiro necessariamente não é o jogador mais virtuoso do grupo. Ele é preciso no fundamento, letal na última bola. Aprendemos isso com Dadá Maravilha, Serginho Chulapa, Roberto Coração de Leão e tantos outros que alegraram torcidas pelos campos do Brasil afora.
Certa vez, fui escalado pelo mestre Adonias de Moura para fazer o comentário de um clássico entre Santa Cruz e Sport, no Arruda. No final, vitória do Tricolor (1x0 gol de Nunes). A época vivíamos a expectativa da convocação de Nunes para a Seleção Brasileira. No retorno à redação do Diário de Pernambuco, Adonias indagou: "Como foi o Nunes?".
De pronto lhe respondi: Andou em campo, de bom só fez o gol.
E o mestre me deu mais uma lição: "Se o jogo foi 1x0 ele fez tudo".
O artilheiro é a ameixa do pudim. Ninguém questiona tal verdade.
Afinal, não é por acaso que na época do extraordinário time do Santos, capitaneado por Pelé, alguém sentenciou: "A melhor defesa é um bom ataque".
Trocando em miúdo, se a turma de trás sofre um gol, a linha de frente marca dois. Uma receita que se mostrou infalível no passado, funciona no presente e será eficaz no futuro. Futebol sem gols fica mais insosso que chuchu.
Está explicado porque todos estão gostando de ver o Flamengo jogar. Além da boa qualidade do conjunto, o técnico Jorge de Jesus soltou os meninos. E haja gols.
Os números da Série B nos mostram que o Sport tem o segundo ataque mais positivo da competição com 32 gols, ficando atrás apenas da artilharia do líder Bragantino que marcou 40 gols. O diferencial é que o Leão da Ilha do Retiro tem dois goleadores: Hernane Brocador (11 gols) e Guilherme (9 gols). Juntos, são responsáveis por mais da metade dos gols leoninos. Os dois artilheiros do Sport somam 20 gols, são mais eficientes que os ataques do Paraná (19); Brasil de Pelotas (19); Guarani (18); Figueirense (18); Vila Nova (16) e Criciúma (15). A dupla também marcou a mesma quantidade de gols que todo o elenco do Vitória: 20.
Benditos artilheiros!
Nos seus pés estão depositadas todas as esperanças de acesso dos torcedores do Sport.
Ah! Recado para Guto Ferreira: time que tem dois artilheiros não pode jogar recuado.
CLAUDEMIR GOMES
Gols em profusão!
É disso que o torcedor gosta, seja em que idioma for. Acredito que tal verdade nasceu junto com o futebol. São gêmeos siameses. O gol é a alegria plena do esporte mais apaixonante do planeta. Ficamos boquiabertos com os dribles; nos encantamos com as fintas, o preciosismo dos passes milimétricos, a precisão dos passes, mas nada se compara à explosão do gol. E tudo que estava contido, retido e pressionado dentro da gente transborda em gritos, risos e lágrimas.
Está explicado porque jogadores de linha, avançados e artilheiros são mais valorizados que os de contensão. Todos são importantes para a harmonia e o equilíbrio dos conjuntos, mas quem coloca a bola nas redes conquista a alma do torcedor. Coisa do futebol que nem Freud explica.
O artilheiro necessariamente não é o jogador mais virtuoso do grupo. Ele é preciso no fundamento, letal na última bola. Aprendemos isso com Dadá Maravilha, Serginho Chulapa, Roberto Coração de Leão e tantos outros que alegraram torcidas pelos campos do Brasil afora.
Certa vez, fui escalado pelo mestre Adonias de Moura para fazer o comentário de um clássico entre Santa Cruz e Sport, no Arruda. No final, vitória do Tricolor (1x0 gol de Nunes). A época vivíamos a expectativa da convocação de Nunes para a Seleção Brasileira. No retorno à redação do Diário de Pernambuco, Adonias indagou: "Como foi o Nunes?".
De pronto lhe respondi: Andou em campo, de bom só fez o gol.
E o mestre me deu mais uma lição: "Se o jogo foi 1x0 ele fez tudo".
O artilheiro é a ameixa do pudim. Ninguém questiona tal verdade.
Afinal, não é por acaso que na época do extraordinário time do Santos, capitaneado por Pelé, alguém sentenciou: "A melhor defesa é um bom ataque".
Trocando em miúdo, se a turma de trás sofre um gol, a linha de frente marca dois. Uma receita que se mostrou infalível no passado, funciona no presente e será eficaz no futuro. Futebol sem gols fica mais insosso que chuchu.
Está explicado porque todos estão gostando de ver o Flamengo jogar. Além da boa qualidade do conjunto, o técnico Jorge de Jesus soltou os meninos. E haja gols.
Os números da Série B nos mostram que o Sport tem o segundo ataque mais positivo da competição com 32 gols, ficando atrás apenas da artilharia do líder Bragantino que marcou 40 gols. O diferencial é que o Leão da Ilha do Retiro tem dois goleadores: Hernane Brocador (11 gols) e Guilherme (9 gols). Juntos, são responsáveis por mais da metade dos gols leoninos. Os dois artilheiros do Sport somam 20 gols, são mais eficientes que os ataques do Paraná (19); Brasil de Pelotas (19); Guarani (18); Figueirense (18); Vila Nova (16) e Criciúma (15). A dupla também marcou a mesma quantidade de gols que todo o elenco do Vitória: 20.
Benditos artilheiros!
Nos seus pés estão depositadas todas as esperanças de acesso dos torcedores do Sport.
Ah! Recado para Guto Ferreira: time que tem dois artilheiros não pode jogar recuado.
CLAUDEMIR GOMES
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