Náutico fica no 0 a 0 com Paysandu e traz decisão do acesso à Série B para os Aflitos
Na partida do próximo domino, quem vencer sobe para a Série B. Em caso de empate, decisão nos pênaltis (Foto: Léo Lemos/Náutico)
Jogo de ida das quartas, em Belém, foi marcado por poucas chances de gol
A decisão será nos Aflitos. Em um jogo de muita marcação e poucas oportunidades de gol, o Náutico arrancou um empate sem gols com o Paysandu, no estádio Mangueirão, em Belém, no jogo de ida das quartas de final da Série C, e agora joga por uma vitória simples, no próximo domingo, com o apoio da torcida, para retornar à Série B do Campeonato Brasileiro. Um novo empate, por qualquer placar, leva a decisão para os pênaltis.
A previsão é de casa cheia, no maior público do Náutico como mandante na temporada. Até o sábado, pouco mais de seis mil ingressos já haviam sido vendidos.
A decisão será nos Aflitos. Em um jogo de muita marcação e poucas oportunidades de gol, o Náutico arrancou um empate sem gols com o Paysandu, no estádio Mangueirão, em Belém, no jogo de ida das quartas de final da Série C, e agora joga por uma vitória simples, no próximo domingo, com o apoio da torcida, para retornar à Série B do Campeonato Brasileiro. Um novo empate, por qualquer placar, leva a decisão para os pênaltis.
A previsão é de casa cheia, no maior público do Náutico como mandante na temporada. Até o sábado, pouco mais de seis mil ingressos já haviam sido vendidos.
O jogo
Para encarar o Paysandu e o gramado pesado do Mangueirão, o técnico Gilmar Dal Pozzo optou por uma meio de campo de maior pegada na marcação, em comparação ao utilizado no clássico da semana passada contra o Santa Cruz, nos Aflitos. Assim, Matheus Carvalho retornou ao time como homem da armação, no lugar de Jean Carlos, que foi para a reserva. No ataque, o trio ofensivo formado por Álvaro, Thiago e Wallace Pernambucano.
E a estratégia montada pelo treinador alvirrubro deu certo. Mas cobrou também seu preço. De fato, o Náutico conseguiu impor uma forte marcação ao Paysandu ao longo de todo o primeiro tempo, fazendo o goleiro Jefferson trabalhar apenas uma vez. Em chute de fora da área do volante Leo Baiano, já aos 37 minutos.
No entanto, também faltou ao Náutico melhor qualidade na saída de bola, com Josa e Jimenez errando praticamente todos os passes verticais. E com Matheus Carvalho apagado, restou ao Timbu explorar as laterais com bolas alçadas na área. Todas cortadas pela defesa do Papão.
Sem força ofensiva, a única jogada melhor trabalhada por baixo veio aos 41 minutos. Com William Simões puxando a marcação pela esquerda, Álvaro encontrou espaço pelo meio, mas finalizou fraco de fora da área, para fora. E foi só em uma primeira etapa fraca tecnicamente.
Para encarar o Paysandu e o gramado pesado do Mangueirão, o técnico Gilmar Dal Pozzo optou por uma meio de campo de maior pegada na marcação, em comparação ao utilizado no clássico da semana passada contra o Santa Cruz, nos Aflitos. Assim, Matheus Carvalho retornou ao time como homem da armação, no lugar de Jean Carlos, que foi para a reserva. No ataque, o trio ofensivo formado por Álvaro, Thiago e Wallace Pernambucano.
Segundo tempo
Apesar das poucas chances criadas, os dois treinadores não resolveram arriscar para a etapa final, com os dois times voltando com as mesmas formações. Assim, uma das alternativas para lances de perigo eram as bolas paradas. Em uma delas, aos seis minutos o zagueiro Victor Oliveira cabeceou com perigo contra a meta alvirrubra.
Foi o suficiente para animar os donos da casa. Enquanto o Náutico só se defendia a espera de um contra-ataque. Um deles veio ao 14 minutos puxado por Wallace Pernambucano, com a defesa paraense aberta. Na finalização, Thiago chutou mal.
Logo em seguida, Gilmar Dal Pozzo foi obrigado a queimar a primeira alteração, com o zagueiro Camutanga saindo lesionado para a entrada de Rafael Ribeiro. O momento era do Paysandu. Com direito a bola na trave de Jefferson em belo chute de fora da área do atacante Vinícius Leite. Aos 19, o goleiro timbu fez um milagre em chute cara a cara de Nicolas. Pior momento do Náutico e melhor do Paysandu no jogo.
Para sair da pressão, Dal Pozzo sacou o sumido Matheus Carvalho para colocar em campo Jean Carlos. A ideia era voltar a ter a posse de bola, dessa vez com maior qualidade no passe. A mudança deu resultado, com o Náutico voltando a ocupar também o campo de defesa dos paraenses, com direito a uma sequência desperdiçada de escanteios.
Aos 31 minutos, o técnico Hélio dos Anjos resolveu deixar o Paysandu ainda mais ofensivo ao sacar o volante Leo Baiano para colocar em campo o atacante Thiago Primão. A resposta de Dal Pozzo veio com a saída do pouco acionado Wallace Pernambucano para a entrada de Jhonnatan, reforçando a marcação.
E no jogo de xadrez dos treinadores, melhor para o alvirrubro. Sem mais nenhuma chance de gols de parte a parte, a partida terminou no 0 a 0. E o Náutico traz a decisão da vaga agora para o Recife.
Ficha do jogo
Paysandu 0
Mota; Tony, Victor Oliveira, Caíque Oliveira e Bruno Collaço; Anderson Uchôa, Leo Baiano (Thiago Primão) e Tomas Bastos (Tiago Luís); Higor Silva (Elielton), Nicolas e Vinícius Leite. Técnico: Hélio dos Anjos.
Náutico 0
Jefferson; Hereda, Diego Silva, Camutanga (Rafael Ribeiro) e William Simões; Josa, Jimenez e Matheus Carvalho (Jean Carlos); Thiago, Wallace Pernambucano (Jhonnatan) e Álvaro. Técnico: Gilmar Dal Pozzo.
Local: Estádio Mangueirão, em Belém (PA)
Árbitro: Anderson Daronco(Fifa-RS)
Assistentes: Elio Nepomuceno de Andrade Júnior e Jorge Eduardo Bernardi (ambos do RS)
Cartões amarelos: Josa (N), Vinícius Leite, Bruno Colaço, Leo Baiano (P)
Público: 22.815
Renda: R$ 643.440
DP
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