‘Coletivas na grade’ são ruins para Bolsonaro, mas pautam o dia da mídia
Presidente reage mal e de maneira desrespeitosa, além de passar a impressão de falar sem refletir
O presidente Jair Bolsonaro sempre se sai muito mal das declarações à saída do Alvorada, onde mora, ou à chegada no Planalto, onde trabalha, e cumpre o papel de pautar a mídia, mas a um custo elevado. Ele reage mal e de maneira desrespeitosa a repórteres perguntadores, passa a impressão de falar sem refletir, o que é ruim para presidente, e tenta desqualificar notícias e jornalistas, mas os valoriza. Antes de abrir a boca, precisa lembrar que tudo o que afirma será usado contra ele.
As “coletivas na grade” são fonte permanente de desgaste. Bolsonaro tem até “dublê” para esse papel: o ótimo porta-voz Otávio Rego Barros.
Se o presidente quer reagir a alguma notícia ou anunciar, esclarecer, festejar, que o faça de maneira correta, tranquila, pensada. Gravada.
Presidente não se sujeita a “quebra-queixo”, ou seja, a entrevistas com uma dezena de microfones roçando as bochechas do entrevistado.
O presidente parece se mirar no Bolsonaro candidato: usou as redes sociais com maestria, mas muito agressivo. Presidência é outro jogo.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Nenhum comentário:
Postar um comentário