Se achar pouco, não retira, diz Bolsonaro sobre saque do FGTS
Jair Bolsonaro na Cerimônia de Lançamento do novo FGTS e liberação do PIS/PASEPFoto: Marcos Corrêa/PR
Trabalhadores poderão retirar até R$ 500 de cada conta ativa e inativa entre setembro de 2019 e março de 2020
Trabalhadores poderão retirar até R$ 500 de cada conta ativa (do emprego atual) e inativa (de trabalhos anteriores) entre setembro de 2019 e março de 2020, uma iniciativa que tem por objetivo ajudar na recuperação da economia. A previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano é de 0,81%, abaixo dos 1,1% registrados em 2018 e em 2017.
Bolsonaro foi questionado por jornalistas sobre a eficiência da medida, já que a liberação tem valor limitado. Segundo o presidente, a liberação de recursos foi uma alternativa diante do endividamento da população.
"Abrimos uma excepcionalidade. A forma de obtenção do FGTS não é essa que propomos agora. Mas 80% dos trabalhadores que têm o fundo estão com menos de R$ 500 na conta", disse.
O presidente afirmou ainda que, se os saques fossem de valor mais alto que R$ 500, os principais impactados seriam os mais pobres. "Não poderíamos abrir de forma mais ampla, porque prejudicaríamos o pobre na aquisição e na construção de sua casa tão merecida e o governo não vai abandonar isso daí".
Além da liberação deste saque extraordinário, o governo anunciou ainda uma nova modalidade de acesso ao FGTS, chamada de saque-aniversário. O trabalhador poderá optar por sacar um percentual do fundo anualmente. Se fizer essa escolha, ele deixa de receber o valor acumulado em uma eventual demissão sem justa causa.
Folhapress
Nenhum comentário:
Postar um comentário