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segunda-feira, 29 de julho de 2019

PARTICIPAÇÃO NO ROUBO DO OURO

Polícia prende dois suspeitos de participação no roubo de 720 quilos de ouro

Criminosos usaram carro falso da PF no assaltoFoto: Reprodução/TV Globo


Ambas as prisões são temporárias e foram determinadas pela Justiça de São Paulo a pedido dos policiais.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu duas pessoas sob a suspeita de participação no roubo de 720 quilos do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na última quinta (25). Ambas as prisões são temporárias e foram determinadas pela Justiça de São Paulo a pedido dos policiais. 

Um dos presos é o aeroviário Peterson Patrício, 33, preso na noite deste sábado (27). Ele é funcionário do terminal de cargas do aeroporto e alegou, horas depois do crime, ter sido obrigado pelos criminosos a ajudar no roubo quando mantido refém junto da família. Agora preso, ele confessou participação na ação criminosa. Disse, porém, que a família não sabia do envolvimento dele e também foi enganada. O funcionário mora na travessa Nem Ouro Nem Prata, no Jardim da Conquista, zona leste da capital.

O outro suspeito preso, Peterson Brasil, também é funcionário do aeroporto. A Justiça determinou a prisão dele no começo na noite deste domingo (28). O suspeito já estava detido no Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Nas imagens referentes ao momento do roubo (veja os vídeos), captadas pelo sistema de segurança do aeroporto, o aeroviário é o primeiro a aparecer saindo de uma caminhonete clonada da Polícia Federal.


Ele indicou aos outros integrantes da quadrilha o local exato onde estavam os malotes de ouro, cujo valor estimado supera R$ 120 milhões, e chegou a transportar algumas peças que estavam soltas em um contêiner. Segundo a Folha apurou, as suspeitas começaram a recair sobre o funcionário após uma série de contradições em sua versão sobre o crime. Os detalhes da prisão devem ser fornecidos pela Polícia Civil ao longo deste domingo.

No dia seguinte ao roubo, o delegado responsável pela investigação, João Carlos Miguel Hueb, descreveu Patrício como um funcionário que trabalha há sete anos no aeroporto de Guarulhos e nunca havia apresentado nenhum tipo de problema. Até agora nenhum grama do ouro foi recuperado. Os investigadores estimam que a quadrilha tenha gasto cerca de R$ 1 milhão para levar a cabo o roubo.



Folhapress

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