Nova edição do Festival R.U.A. reforça sucesso da estreia
Roda gigante animou o público do festivalFoto: Léo Malafaia/Folha de Pernambuco
Segunda edição do evento movimentou o Bairro do Recife com programação voltada para todas as idades
“Neste ano, trouxemos algumas novidades, como a roda gigante, que fica até o próximo domingo no Marco Zero. De lá, o turista tem a oportunidade de ver todo o centro histórico da cidade bem de cima”, comentou a secretária do Turismo e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça.
Com 12 metros de altura e capacidade para transportar 24 pessoas, o brinquedo proporciona uma vista ímpar do centro. É possível, por exemplo, enxergar como as ruas ao redor do Marco Zero convergem formando uma mão, curiosidade pouco conhecida pelos recifenses, além de observar a riqueza histórica do bairro. “Estou encantada com essa visão. É uma cidade muito linda que, embora eu já tinha visitado uma outra vez, esta é a primeira oportunidade de conhecer a beleza deste lugar desta forma”, afirma Patrícia Lima, turista de Teresina.
Para Vilaça, o formato criativo e inovador do festival é o que determina o seu sucesso desde a sua primeira edição, em 2018. “É um evento inovador, criativo, interativo, cuja própria estrutura agrada desde o princípio a população que vem conferir a nossa valorização dos artistas e suas diferentes manifestações culturais”, comenta a secretária.
Se para quem participa usufruindo as mais variadas atrações culturais e artísticas, como dança, música, grafite, moda, artesanato, artes circenses, entre tantas outras ações do festival, é de ficar encantado; para quem utiliza o espaço como vitrine, é um oportunidade.
“Sempre participo do Bon Bini, mas é a primeira vez que estou expondo no R.U.A. e confesso que estou muito satisfeita. Mesmo que quem passe não compre, aqui estou tendo uma oportunidade única de mostrar meu trabalho para um público tão grande quanto o que estamos presenciando durante todo o domingo”, revela a artista Lissa Andrade, que faz um trabalho criativo de bordado livre em peças para chaveiro, camisetas e o que sua imaginação permitir.
Do mesmo modo que a artista, a aromaterapeuta Luísa Brennand foi uma das integrantes dos 40 estandes de economia criativa que integram o festival Bon Bini, que puderam expor seus trabalho durante todo o domingo na avenida Rio Branco com a rua do Bom Jesus. “Minha ideia de participar do evento não foi nem sair daqui com meus produtos vendidos. Quis participar para divulgar com o maior número de gente o meu trabalho. É investir agora para colher os resultados depois, sabe?”, argumenta.
Segundo Ana Paula Vilaça, a parceria com projetos já existentes, como o Bon Bini, reforçam o compromisso da prefeitura em somar forças por um só objetivo. “Ao nos unirmos aos projetos já existentes, reforçamos o nosso compromisso como poder público de juntar forças não apenas para ofertar mais produtos para o público, mas também para promover maior visibilidade às iniciativas já existentes", explica.
FolhaPE
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