Campeão do Toulon, Adryelson volta ao Sport com moral, mas pontua: 'sem vaga garantida'
Adryelson ainda não levou dribles e desarmes na Série B (Foto: Leandro de Santana/Esp.DP)
Apesar de saber que chega com experiência importante na bagagem, defensor reconhece que disputa com os zagueiros que ficaram
O zagueiro Adryelson desfalcou o Sport nos últimos três jogos antes do recesso para a Copa América, mas foi por um bom motivo: ele foi convocado para defender a Seleção Brasileira sub-23 no Torneio Internacional de Toulon. Na semana passada, o jogador voltou ao Recife cheio de moral, afinal, ganhou o título da competição. Apesar de saber que chega com uma experiência importante na bagagem, o prata da casa rubro-negro frisou que não tem vaga garantida no time principal do Leão.
“Foi uma experiência boa, de viver novamente a Seleção, ganhar mais um título. Tudo isso é muito bom e eu só tenho a agradecer a Deus pela oportunidade que eu tive, mas agora é preciso dar continuidade ao trabalho aqui no Sport”, declarou durante coletiva de imprensa. “Tem que estar bem para a corrida. Não tenho vaga garantida, até porque os zagueiros que ficaram aqui nesse tempo também jogaram. Isso será escolha do Guto. Pretendo trabalhar forte para retomar a posição”, completou.
Sobre o que vivenciou enquanto defendeu a camisa verde e amarela, Adryelson não consegue esquecer uma memória. “A maior lembrança que eu guardo de Toulon é o gol que eu perdi. Foi em uma cobrança de escanteio. Um dos companheiros cruzou na área, eu bati de chapa, mas a bola foi para fora. Ficou na minha cabeça que era para aquela bola ter entrado. Além disso, tenho uma lembrança muito forte da defesa do Ivan, que nos deu o título. Sensação única de ser campeão novamente pelo Brasil”, explicou.
O zagueiro rubro-negro foi questionado a respeito do vídeo divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em que ele aparecia discursando na roda de concentração, motivando o grupo. Ciente da repercussão das imagens e da exposição de uma característica de liderança, ele relembrou tempos mais antigos.
“Ter essa postura de falar com os meus companheiros na roda e motivar a equipe eu costumava fazer na base. Quando subi para o profissional deixei isso um pouco de lado. Com a Seleção, relembrei esse hábito que eu tinha lá atrás. Foi bom. Hoje em dia, costumo falar, mas não na roda. Sou mais calado, mais concentrado, falo menos”, destacou o zagueiro.
Adryelson tem apenas 21 anos, mas vive uma ótima fase na carreira. Pelo Sport, clube que o formou, nesta Série B, ainda não levou dribles e desarmes, cartões, assim como não sofreu lesões. Até viajar para disputar o Torneio de Toulon, o defensor leonino era titular absoluto do time, tendo disputado absolutamente todos os jogos.
Diario de Pernambuco
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