Onyx é ‘fritado’ para pedir demissão, mas pode continuar no governo
Bolsonaro não deve demitir o ministro, mas aceitaria sem demora sua exoneração
Como Jair Bolsonaro gosta de Onyx Lorenzoni, o ministro da Casa Civil está sendo “fritado” à moda antiga, por meio do esvaziamento de atribuições e relevância. É a fritura amigável “a la Bolsonaro”, um presidente que prefere demitir em praça pública. Ele perdeu a subchefia de Assuntos Jurídicos, agora na Secretaria Geral, e secretaria da articulação política (Separ) ficará agora subordinada, que vexame, a alguém inexperiente no ramo: general Luiz Eduardo Ramos, novo ministro da Secretaria de Governo. Bolsonaro não o demitirá, mas aceitaria prontamente sua exoneração.
Se Onyx deseja ficar, o presidente não se importa, não o quer humilhado. Mas um pedido de demissão seria aceito sem demora.
Restou à Casa Civil de Onyx apenas a secretaria do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI). Pode parecer muito, mas não é.
Responsável por concessões e privatizações, o PPI dispensa tutela de ministros, em razão da competência do titular, Adalberto Vasconcelos.A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
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