BNB poderá financiar melhoria do Aeroporto
Instituição financeira trabalha para aumentar investimentos em Pernambuco, incluindo a modernização do terminal aéreo do Recife. Foto: Ricardo Fernandes/DP
O Banco do Nordeste financiou, em 2018, R$ 43 bilhões no total, sendo R$ 32 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e mais R$ 11 bilhões para crédito de curto prazo. A expectativa para este ano é alcançar resultados financeiros ainda melhores, com incremento de 12% sobre 2018, e o início do ano vem seguindo essa tendência: até maio, foram financiados 17% a mais do que no mesmo período do ano passado - levando em consideração só o FNE, a alta é de 24%.
Pernambuco está no foco da instituição, já que no ano passado recebeu investimentos na ordem de R$ 4,5 bilhões, número que deve se repetir ou até mesmo ser superado neste ano. Inclusive, entre os projetos locais, o BNB está trabalhando para ser o banco financiador da modernização do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre.
No histórico do Banco do Nordeste, Pernambuco vem recebendo um incremento no crédito. Segundo o presidente Romildo Rolim, em 2017, foram aplicados R$ 2,3 bilhões no estado, número que passou para R$ 4,5 bilhões no ano seguinte.
“Houve um acréscimo muito grande e uma forte evolução do FNE. Neste ano continuamos bem acelerados e queremos chegar, no mínimo, no mesmo valor de 2018. Estamos com muitos projetos e as análises técnicas estão lotadas. Tem muitos projetos de indústria, comércio, serviços e infraestrutura com o aeroporto. Estamos fazendo planejamento para atender as propostas e fazer boa aplicação neste semestre no estado”, afirma.
Em relação ao aeroporto do Recife, o montante necessário para a modernização ainda está sendo quantificado e seria disponibiizado através do FNE Infraestrutura.
No Brasil, o orçamento do Banco do Nordeste até o momento é de R$ 27,7 bilhões. “Já fizemos R$ 9,3 bilhões até maio e queremos chegar a R$ 12 bilhões até junho. O restante ficará para o segundo semestre”, detalha Romildo Rolim.
Se no ano passado o setor que recebeu mais crédito foi o de energia, tanto para geração, transmissão e distribuição, neste ano o foco continua voltado para ele, mas também para outros. “Estamos mantendo os recursos para energia, mas olhando também para infraestrutura, como mobilidade, água e saneamento”, acrescenta.
Entre os diferenciais do FNE estão as taxas de juros. “Teve a nova metodologia que inclui dentro do cálculo o coeficiente de desequilíbrio regional, que é um redutor colocado na fórmula e compara a renda per capita do Nordeste com a renda per capita do resto do país e as taxas de juros acabam ficando entre 36% e 40% menores no Nordeste”, explica o presidente do BNB.
Diario do Poder
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