Em primeiro treino no Santa, Milton Mendes foca intensidade, finalização e posse de bola
Novo técnico coral cobrou rapidez na definição das jogadas e padronização na saída de bola (Foto: Jota Santana/Santa Cruz)
Participativo durante toda a movimentação, técnico pediu, seja na marcação ou criação de jogadas, agilidade aos atletas durante a atividade
Milton Mendes já chegou no Santa Cruz com muito trabalho. Como era costume desde a sua primeira passagem pelo clube, o treinamento no estádio do Arruda terminou com os refletores ligados. Na movimentação, o treinador não comandou nenhum coletivo, mas deu indício de um suposto time titular. E, participativo, parou a atividade algumas vezes e cobrou intensidade. Muita intensidade.
O treino desta tarde foi dividida em quatro partes e teve ênfase na parte técnica, principalmente na velocidade e na manutenção da posse de bola. No fim, deu atenção à parte tática.
Primeira parte
Mesmo no tradicional aquecimento, o técnico já cobrou agilidade e boa troca de passes. Milton dividiu o elenco em cinco grupos, cada um com sete atletas. Em cada agrupamentos, cinco jogadores trocavam passes em constante movimentação enquanto dois tentavam marcar.
"Rapidez, rapidez", pedia aos atletas. "Diminui, diminui", cobrava aos marcadores. O coro era endossado pelo assistente Thiago Duarte. "Pressiona", falava o auxiliar. Sempre cobrando intensidade.
O treinador também elogiou quando os atletas conseguiam não ser interceptados na movimentação. "Boa, isso que eu quero. Rapidez", falou.
Segunda parte
Em seguida, o técnico trabalhou a criação de jogadas. Dividiu metade do elenco de forma aleatória em dois grupos. Utilizando os goleiros, trabalhou em um terço do campo situações de jogo. Dois jogadores contra um; três contra dois; e quatro contra três. Sempre com o objetivo de fazer o gol.
Por sempre haver superioridade numérica nas simulações, pedia rapidez na conversão das jogadas. "Tem que finalizar", cobrava. "É para finalizar em dez segundos", endossava.
Milton fazia tanta questão de velocidade que o preparador físico Cláudio Romão passou a contar dez segundos para a definição dos lances. "Quem tem a bola toma decisão, quem é opção se movimenta", dizia. "Intensidade, mais rápido".
Diario de Pernambuco
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