Após reserva e críticas, zagueiro Camutanga comemora volta por cima no Náutico
Jogador reconheceu que as criticas da torcida no início do ano eram merecidas (Foto: Léo Lemos/Náutico)
Após perder espaço, defensor foi titular nas últimas cinco partidas
Um dos remanescentes do Náutico da temporada passada, o zagueiro Camutanga vem, aos poucos, conseguindo recuperar o seu espaço e dar a volta por cima em 2019. Após perder a condição de titular no início do ano, e ser bastante criticado pela torcida, o jogador iniciou as últimas cinco partidas e voltou a ter atuações elogiadas. Nos dois últimos jogos, já sob o comando do técnico Gilmar Dal Pozzo, também viu a equipe sair de campo com a vitória e sem sofrer gols. Para o defensor, recuperação fruto de muito trabalho.
A sequência de cinco jogos como titular já é a maior de Camutanga este ano no Náutico. Aos 25 anos, o defensor, no entanto, reconheceu que a cobrança da torcida vinha sendo justa. “Comecei esse ano com algumas críticas fruto de algumas infelicidades minhas. Mas continuei trabalhando e buscando meu espaço no dia a dia. Hoje voltei a ter uma sequência de bons jogos e agora tenho que manter o trabalho para que essa fase continue”, afirmou.
O zagueiro apontou dois momentos como os piores em 2019. A derrota para o Fortaleza, logo na estreia da Copa do Nordeste (primeira partida do Náutico no ano) e a derrota para o Sport por 3 a 1, na Ilha do Retiro, ainda pela primeira fase do Campeonato Pernambucano. Justamente após essa partida, Camutanga perdeu espaço na equipe.
“O momento mais pesado foi logo no início da temporada contra o Fortaleza, quando acabei errando e ainda tive oportunidade de fazer os gols e desperdicei. Depois veio o jogo contra o Sport, que por ser um clássico trouxe um peso muito grande”, recordou.
Sobre o atual momento, Camutanga comentou o início do trabalho do técnico Gilmar Dal Pozzo. Segundo ele, o atual treinador alvirrubro traz muitas semelhanças com o antecessor, Márcio Goiano.
“Acho que não mudou muita coisa (em comparação a Márcio Goiano). O professor (Dal Pozzo) pediu nesse jogo contra o Treze, até por estarmos fora de casa para mantermos uma linha de marcação mais baixa nos primeiros 15 minutos. Márcio gostava mais da marcação pressão, mas o Dal Pozzo também gosta. Fizemos isso contra o Campinense (pela seletiva da Copa do Nordeste). Acho os dois bem parecidos”, comparou.
Diario de Pernambuco
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