Fachin rejeita recurso em que Lula questionava imparcialidade de Moro
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil
Ao negar o pedido, no último dia 20, Fachin diz que não foi comprovada "relação de inimizade capital entre o recorrente e o juiz"
Ao negar o pedido, no último dia 20, Fachin diz que não foi comprovada "relação de inimizade capital entre o recorrente e o juiz". A defesa havia citado eventuais manifestações do magistrado em textos jurídicos ou palestras de natureza acadêmica, informativa ou cerimonial a respeito de crimes de corrupção poderia ter comprometido a parcialidade de Moro.
O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) já havia negado pedidos de suspeição de Lula contra Moro no ano passado nos processos de recebimento de propina através de obras em um sítio em Atibaia e desvio de recursos através da compra de terreno para a construção do Instituto Lula.
Fachin alegou que o recurso não merecia prosperar. "Sob a óptica do devido processo legal, cláusula que compreende a imposição de observância do juiz natural, a verificação da efetiva parcialidade do julgador imprescindiria, no caso concreto, da prévia análise do Código de Processo Penal, circunstância a revelar que a ofensa à Constituição, se existente, seria meramente reflexa, o que impede o conhecimento do recurso extraordinário", decidiu.
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