PETROBRAS ANUNCIA VENDA DE REFINARIAS, REDE DE POSTOS NO URUGUAI E PARTICIPAÇÃO EM DISTRIBUIDORAS
Sede da Petrobras. Foto: Divulgação
Iniciativas fazem parte do Plano de Negócios e Gestão 2020-2024
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta sexta-feira (26), novas diretrizes para a gestão de seus ativos. As novas diretrizes incluem a venda de oito refinarias, de uma rede de postos no Uruguai e de parte da participação na Petrobras Distribuidora (BR). As iniciativas, segundo nota divulgada pela companhia, fazem parte do Plano de Negócios e Gestão 2020-2024, que tem previsão de aprovação e divulgação no quarto trimestre deste ano. Dirigente da estatal têm deixado clara a estratégia de promover vendas para pagar dívidas e de concentrar em ativos de maior rentabilidade.
“As novas diretrizes consideram a venda de ativos com destaque para o segmento de Refino e Distribuição, incluindo a venda integral da PUDSA, rede de postos no Uruguai, oito refinarias que totalizam capacidade de refino de 1,1 milhão de barris por dia, e a venda adicional de participação na Petrobras Distribuidora (BR), permanecendo a Petrobras como acionista relevante”, destaca a nota.
Serão vendidas a Refinaria Abreu e Lima, a Unidade de Industrialização do Xisto, as refinaria Landulpho Alves, Gabriel Passos, Presidente Getúlio Vargas, Alberto Pasqualini e Isaac Sabbá, além da Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR).
Segundo a Petrobras, a venda das refinarias visa a à concentração em ativos de maior rentabilidade e a dar mais competitividade e transparência ao segmento de refino no Brasil.
“No caso da BR Distribuidora, encontra-se em estudo a realização de uma oferta pública secundária de ações. Atualmente, a participação da Petrobras no capital da BR Distribuidora é de 71%. As diretrizes estão de acordo com os pilares estratégicos da companhia, que têm como objetivo a maximização de valor para o acionista, através do foco em ativos em que a Petrobras é a dona natural visando à melhoria da alocação do capital, aumento do retorno do capital empregado e redução de seu custo de capital”, conclui a estatal.
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