Porta-voz diz que Bolsonaro ficou 'bastante feliz' com aprovação na CCJ
Otávio Rêgo Barros, porta-voz da presidência da RepúblicaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Rêgo Barros disse que o governo vê uma "grande caminhada" na tramitação do processo e que será preciso vencer os desafios que se apresentarem
"O presidente está bastante feliz e reconheceu esforço do Parlamento para aprovação na CCJ da admissibilidade da PEC da Nova Previdência", disse.
Usuário assíduo das redes sociais, até o momento o presidente não fez nenhuma publicação sobre o tema. Um pronunciamento está previsto para 20h desta quarta-feira (24), quando ele fará um aceno ao Congresso e, em especial, ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Rêgo Barros disse que o governo vê uma "grande caminhada" na tramitação do processo e que será preciso vencer os desafios que se apresentarem.
Ele não quis comentar sobre a possibilidade de haver alterações no texto. Questionado, ele disse que o presidente "se coloca ao lado do Parlamento e fará de tudo para que a proposta inicial seja aprovada".
Em sinalização de aproximação com o Congresso, o porta-voz disse que Bolsonaro entende que o Congresso "já reconheceu a importância da aprovação da reforma para as gerações futuras".
Vai ao ar às 20h desta quarta um pronunciamento gravado pelo presidente nesta quarta. Ele fará um gesto de aproximação a Maia ao agradecê-lo nominalmente pelo esforço de aprovação da proposta da reforma na CCJ.
O discurso será divulgado em televisões, rádios e redes sociais. A mensagem é uma tentativa de melhorar a interlocução do Executivo com o Legislativo. Por isso, o presidente também faz uma deferência ao Congresso, exaltando o empenho dos parlamentares como um todo para a votação da medida.
O movimento de Bolsonaro para se reaproximar de Maia teve início no começo deste mês, quando, em evento público, o presidente chamou o parlamentar de "irmão" e fez questão de posar ao seu lado em fotografias. O aceno ocorreu após ambos trocarem críticas e Maia ter dito que não ajudaria mais na articulação da reforma.
A mudança de postura ocorreu após o presidente ter sido convencido pelo núcleo militar e pela equipe econômica que Maia é essencial no processo de aprovação da mudança no regime de aposentadorias e que um conflito entre ambos poderia ameaçar a iniciativa.
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