Guto reconhece começo de partida ruim do Sport e mira jogos mais difíceis visando Série B
Treinador segue com 100% de aproveitamento a frente do Sport, em quatro jogos (Foto: Paulo Paiva/DP Foto)
Apesar da vaga nas semifinais do Pernambucano, treinador apontou defeitos do seu time na goleada por 4 a 0 sobre o Petrolina, na Ilha do Retiro
Apesar da goleada por 4 a 0 e a classificação tranquila para a semifinal do Campeonato Pernambucano, o técnico Guto Ferreira reconheceu que o Sport demorou para impor a sua superioridade diante do Petrolina, neste domingo, na Ilha do Retiro. Para o comandante rubro-negro, a sua equipe entrou em campo “desligada”. Tanto que não esperou o intervalo para cobrar um melhor desempenho do time, que após abrir o placar, com Luan, aos 35 minutos passou a controlar a partida.
“Não começamos muito bem. Até por volta dos 30 minutos estávamos um tanto quanto desligados, sem o foco habitual da maneira como entramos nas outras três partidas sob o meu comando. E nós precisamos chegar a conclusão se isso foi alguma coisa ligada a saída de Guilherme (que precisou ser substituído aos sete minutos após sofrer uma trombada) ou se foi uma situação normal de relaxamento. Mas não acredito que tenha a ver com o Guilherme e sim uma situação deles mesmos”, observou.
“Em uma falta que o Hernane bateu conseguimos dar uma chamada mais firme na equipe e eles responderam de imediato e começou o crescimento da equipe dentro da partida. E concentrada conseguiu desenvolver o jogo e conseguiu o primeiro e o segundo gol e a partir daí controlou a partida toda. Terminou 4 a 0 e o placar poderia ser maior tranquilamente”, completou.
Guto também fez questão de reconhecer que o Sport ainda precisa ser melhor testado. Principalmente visando a Série B do Campeonato Brasileiro. Algo que o técnico rubro-negro acredita que possa começar a acontecer na semifinal do Campeonato Pernambucano, diante do Salgueiro.
“Temos que construir muito mais. Hoje estamos jogando uma competição onde alguns jogos estarão muito próximos da Série B e outros muito abaixo. E não podemos nivelar e achando que está tudo as mil maravilhas porque estamos jogando bem contra equipes que não tem o poder de marcação tão intenso e nem uma transição tão qualificada. Nós temos que amadurecer. E tudo isso passa por uma adaptação quando começarmos a disputar jogos mais difíceis. Acredito que o próximo já vai nos exigir mais e passando, em uma final, um jogo mais difícil ainda”, vislumbrou.
Diario de Pernambuco
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