Após pouca rodagem de atletas no time titular do Santa Cruz, técnico sinaliza mudanças
Treinador já começa a pensar em alternativas para que o time mantenha e melhore o nível de atuação
Leston Júnior destaca que, neste mês, o objetivo é retomar treinos para aperfeiçoar time titular e algumas trocas podem ocorrer já na próxima rodada
O Santa Cruz vem em uma boa sequência de jogos na temporada. Foram seis partidas, com três vitórias, dois empates e uma derrota. O último triunfo, diante do ABC, no sábado, por 1 a 0, é um bom exemplo do que tem sido o começo de temporada dos tricolores. Boas atuações que dão confiança ao torcedor, principalmente na questão tática, mas com oscilações dentro das partidas, normais para um começo de trabalho. O saldo, até então, é positivo. E outro ponto que conta a favor deste desempenho é que, nas seis primeiras partidas do ano, o técnico tricolor pouco rodou a equipe.
O treinador tratou de repetir a estrutura estrutura defensiva do time em todos os confrontos. O goleiro Ricardo Ernesto, os zagueiros Danny Morais e Vitão, juntamente com os volantes Charles e Diego Lorenzi, não foram substituídos em nenhum dos seis jogos disputados pela Cobra Coral. O lateral direito Marcos Martins também atuou a mesma quantidade de partidas, mas foi substituído na segunda etapa do duelo contra o Afogados da Ingazeira por desgaste físico. Tudo isso fez parte do planejamento do comandante para o que ele espera de nível de atuação ideal para o Santa Cruz.
“Janeiro era o mês da gente dar lastro de jogo para uma base, e fevereiro era o mês que a gente deveria ter alguma estratégia, não para poupar jogador, mas conseguir treinar um pouco o atleta”, comentou Leston Júnior. A maior rodagem que o treinador tem feito é no setor ofensivo. Nas quatro vagas - meia e três atacantes -, oito jogadores diferentes foram utilizados pelo treinador. Os meias Allan Dias e Luiz Felipe, e os atacantes Elias, Augusto, Jô, Sillas Gomes, Neto Costa e Pipico. O desgaste se torna maior pela necessidade de movimentação dos jogadores para gerar eficiência no setor e corresponder ao modelo proposto: um time veloz, que jogue de maneira vertical, com passes rápidos e deslocamento em busca de espaços vazios.
A sequência de jogos sempre foi valorizada pelo treinador para que o time encaixasse o mais rápido possível. Porém, haveria uma contrapartida: o desgaste. Com a grande sequência de jogos enfrentada pelo Tricolor, Leston Júnior já começa a pensar alternativas para que o time mantenha e melhore o nível de atuação, mas sem perder atletas lesionados pela alta carga.
“Quando você joga demais, você para de treinar e perde alguns aspectos táticos e técnicos, mas fisicamente também perde algumas valências. Então é importante descansar alguns jogadores para que depois de dois dias de estímulo mais forte, se possa ganhar uma nova energia para a sequência de jogos”, completou.
O Santa Cruz volta à campo na próxima quarta-feira, diante do Petrolina, pelo Campeonato Pernambucano. A partida ocorrerá no estádio Paulo Coelho, no Sertão pernambucano, às 20h. No sábado seguinte, 9 de fevereiro, as atenções retornam para o Nordestão. A próxima rodada será o clássico contra o Náutico, no estádio dos Aflitos, às 18h30.
Diario de Pernambuco
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