Justiça rejeita argumento da defesa e mantém processo contra Neymar
NeymarFoto: Twitter/PSG
Estão sendo processados os pais do atleta, os ex-presidentes de Barcelona e Santos, Sandro Rosell e Odílio Rodrigues, respectivamente, o Santos, o Barcelona e a empresa N & N Consultoria Esportiva e Empresarial
O tribunal espanhol confirmou que é de sua competência julgar o caso e rejeitou os recursos apresentados pela família do atleta e pela empresa que cuida da carreira do atacante, a N&N Consultoria Esportiva e Empresarial. A informação foi divulgada pelo veículo espanhol Cadena Ser e confirmada pelo UOL Esporte.
A decisão é baseada na acusação particular apresentada pelo grupo DIS, que pediu a condenação de Neymar por fraude, o que, segundo o Código Penal, é passível de penas de até seis anos de prisão. O grupo, que tinha 40% dos direitos federativos do jogador, alega que foi vítima de fraude e processou Neymar ao se sentir enganado em sua contratação pelo Barcelona, em 2013. O fundo DIS pede para este crime cinco anos de prisão para Neymar.
O estafe do jogador, no entanto, não demonstra qualquer preocupação com o julgamento. "Estamos absolutamente tranquilos em relação a esse caso. Não tem como o Neymar ser considerado culpado por corrupção envolvendo 40 milhões de euros que já foram considerados como salário pela Justiça da Espanha e pela Receita Federal no Brasil", disse Altamiro Bezerra, diretor financeiro do Instituto Neymar Júnior.
"Já estamos no processo de pedir compensação pelos tributos que pagamos a mais (nas soma dos valores cobrados pelos dois países)", completou Bezerra. Os 40 milhões de euros a que ele se refere foram recebidos pela empresa da família do jogador quando ele foi do Santos para o Barcelona.
Além de Neymar, outros envolvidos na negociação estão no processo. Estão sendo processados os pais do atleta, os ex-presidentes de Barcelona e Santos, Sandro Rosell e Odílio Rodrigues, respectivamente, o Santos, o Barcelona e a empresa N & N Consultoria Esportiva e Empresarial por supostamente participar das irregularidades.
Por: Folhapress
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