ANULAÇÃO DO ACORDO DE DELAÇÃO DA GANGUE DA JBS AINDA AGUARDA DECISÃO
PGR pediu anulação por omissão de informações e má-fé dos delatores
Há 17 meses a PGR pediu ao STF para anular delação de Joesley
A Lava Jato está intrigada com a demora do ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), para decidir sobre o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), há 17 meses, em setembro de 2017, para anular o acordo de delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista e do lobista do grupo J&F/JBS, Ricardo Saud. O pedido da PGR, formulado por Rodrigo Janot e endossado por Raquel Dodge, prevê a preservação das provas recolhidas com o acordo.
A PGR pediu a anulação alegando omissão de informações e má-fé, mas até hoje o STF mantém os benefícios do acordo à gangue.
Em junho de 2018, o ministro Fachin abriu prazo de coleta de provas para em seguida submeter o caso ao plenário.
Questionada, a assessoria do STF explicou que a “fase de coleta de provas e depoimentos está em curso”, sem indicar prazo.
A descoberta deixou constrangida a PGR: o procurador Marcelo Miller teria sido cooptado pela gangue, na época da negociação do acordo.
A informação do Diário do Poder.
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