No Senado é pisar em terreno minado
A fratura exposta na sessão do Senado desta sexta (1º) reforçou a ala de parlamentares que busca uma terceira via para tirar o foco da disputa pela presidência da Casa de Renan Calheiros (MDB-AL) e Davi Alcolumbre (DEM-AP). Este, aliás, é o principal temor de aliados do democrata: o surgimento de um nome que explore sua conturbada estreia na chefia do plenário A meta de Alcolumbre após o embate com Renan é não perder apoios. Antes de suspender a discussão, calculava ter 48 votos.
Pessoas próximas a Alcolumbre defenderam a atitude dele de, mesmo candidato, ter decidido comandar o rito da eleição no Senado. A quem indagou se o democrata não esticou muito a corda, a resposta foi: “Queria bater Renan como? No amor?”.
O democrata tinha tanto receio de não conseguir presidir a sessão que mandou trancar as portas do plenário antes de chegar à Casa. Temia que José Maranhão (MDN-AP), o aliado de Renan apto a conduzir os trabalhos, se sentasse antes dele na cadeira da Mesa Diretora.
(Painel)
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