Marcos Venicio Andrade, que prestou serviços para Camata por 19 anos, declarou que a motivação para o crime foi uma ação judicial movida pelo ex-governador
Um histórico conflituoso com um ex-assessor que o acusou de corrupção culminou na morte do ex-governador do Espírito Santo, Gerson Camata, na tarde desta quarta-feira 26 de dezembro
Marcos Venicio Moreira Andrade, que prestou serviços de contabilidade para Camata por 19 anos (de 1986 a 2005), confessou o crime e o justificou mencionando uma disputa judicial, de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Espírito Santo.
Em depoimento após sua prisão, Andrade contou ter atirado depois de tirar satisfação com o ex-governador, em frente ao comércio na rua Joaquim Lyrio, no bairro Praia do Canto, zona nobre da capital capixaba. Ele disse ter 60.000 reais bloqueados de suas contas em decorrência da ação judicial movida por Camata.
Andrade, de 66 anos, foi autuado em flagrante por homicídio qualificado por motivo torpe, e dificultar a defesa da vítima e será encaminhado na quinta-feira, 27, pela manhã para o Centro de Triagem de Viana (CTV).
Diego Freire - VEJA
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