César Mata Pires Filho, dono da OAS, se entrega à PF em Curitiba
Superintendência da PF em CuritibaFoto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
Obras estimadas em R$ 320 milhões pagas pelo Fundo Petros saíram, no fim das contas, por R$ 1,3 bilhão
O pedido de prisão temporária (ele pode ficar detido até cinco dias) de César Mata Pires Filho foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) que suspeita que o empresário participou de um esquema de pagamento de propina a ex-dirigentes da Petrobras e do Fundação Petrobras de Seguridade Social (Fundo Petros) na construção da sede da sede da Petrobras na Bahia, apelidada de Torre Pituba.
Ainda segundo as suspeitas do MPF, o projeto foi superfaturado. As obras que eram estimadas em R$ 320 milhões (pagas pelo Fundo Petros), saíram no fim das contas por R$ 1,3 bilhão. Os crimes teriam acontecido a partir de 2008.
O MPF também diz que Pires Filho atuava ativamente na distribuição de "vantagens ilícitas" e "autorizava o repasse de vantagens indevidas para o Partido dos Trabalhadores por meio de doações oficiais ao órgão diretivo da agremiação". Segundo o MPF, a OAS e a Odebrecht, durante o processo de construção da obra investigada teriam distribuído cerca de R$ 68 milhões em subornos.
Por: Folhapress
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