Em compasso de espera
De volta das férias, após ter ido à Brasília para compromissos oficiais, o governador Paulo Câmara (PSB) segue para a Inglaterra em viagem de trabalho. Só quando retornar é que Paulo dará o start nas conversas oficiais para a formação do seu secretariado. Até lá, os partidos da Frente Popular, que andam bastante ansiosos nos bastidores da política pernambucana, precisam aguardar.
Algumas coisas, no entanto, já são consenso. A exemplo do que fez o ex-governador Eduardo Campos, Paulo fará um “rodízio” na montagem do seu segundo governo. Nenhuma legenda deverá ficar onde está. Com isso, o socialista objetiva oxigenar as secretarias e dar uma nova motivação aos partidos. Também evitará, com o gesto, eventuais vícios ou irregularidades que estejam sendo cometidas.
O PT entrará no primeiro escalão, possivelmente com duas secretarias. Uma delas, dizem palacianos, será ocupada por um nome que está longe dos holofotes e ainda não foi cogitado para nada. O PP, de Eduardo da Fonte, terá seu espaço reduzido porque saiu menor das urnas. PSD, MDB, PR e PCdoB também serão abrigados, cada um uma pasta. Já o PDT, que apoiou formalmente Maurício Rands (PROS) na campanha, será retirado da Agricultura, podendo ocupar uma secretaria mais periférica.
A reforma no secretariado de Paulo será feita em conjunto com o do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), que já prepara a sua sucessão. O organograma será montado de modo a privilegiar alguns suplentes da Câmara Federal e da Alepe que são importantes para o projeto. Por isso, alguns deputados de mandato serão “puxados”.
Por Arthur Cunha – especial para o blog
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