Marketing do Náutico afirma que programa de sócios foi 'adequado à realidade do clube'
Vice-presidente de marketing, Ricardo Mello, enalteceu importância de dialogar com os alvirrubros
Vice-presidente de marketing do clube, Ricardo Mello esclareceu que nos próximos dias terá um plantão de ouvidoria para tirar dúvidas da torcida
Na tarde da última terça-feira, o Náutico lançou um novo programa de sócios. O projeto, esperado com ansiedade por muitos alvirrubros, no entanto, pouco agradou aos torcedores que, através das redes sociais, posicionaram-se contrariamente aos novos valores e benefícios que, segundo eles, pouco mudaram em relação ao modelo anterior. Frente às críticas, o vice-presidente de marketing do Alvirrubro, Ricardo Melo, afirmou a importância de fazer reflexões junto à torcida, mas ressaltou: “o clube só vai ser sustentável se o cara chegar junto”.
“Eu acho importante a gente discutir junto com a torcida sobre o que é o programa de sócios. O Náutico tá vivendo um momento de mudança que, às vezes, é uma transição rápida demais, de um clube que tá apontando para um perspectiva de futuro como instituição sustentável, competitiva”, esclareceu o dirigente.
Com uma meta ousada em chegar aos 20 mil associados até o final deste ano, o “Nação Timbu” conta com seis categorias e valores que variam entre modelo mais barato, custando R$12,90 e o mais caro, R$149,90. Para os próximos dias, inclusive, segundo o dirigente timbu, o programa de sócios será discutido junto à torcida, com um plantão de tira dúvidas para ouvir os alvirrubros. Mas, faz ressalvas.
“A gente tem que ouvir o torcedor. Nós estamos criando um plantão nos próximos dias para ouvir o torcedor e discutir melhor isso. Queremos fazer um clube com mais possibilidades, viabilizá-lo, e fazer que ele tenha ganhos. O plano foi adequado à realidade do clube. Mas, temos que pensar, como é que vamos custear um estádio, um time, com poucos sócios, cobrando ‘cinco conto’, ‘dez conto’ pra encher um estádio de 19.800 pessoas?”, questionou.
Entretanto, à torcida, segundo o dirigente, fica o recado de “experimentar primeiro” o novo programa de sócio torcedor e dar o feedback para que se possa fazer os ajustes e moldar o clube de acordo com as necessidades dos torcedores do Náutico. “A gente não tá querendo que o sócio simplesmente pague para tirar o Náutico dessa condição. Na verdade, a gente quer um clube do tamanho que a torcida puder fazer ele”, concluiu.
Diario de Pernambuco
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