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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

MARQUETEIRO CONFESSOU PROPINA.

MARQUETEIRO DO PT CONFESSA QUE INTERMEDIOU PROPINA PARA O PRESIDENTE DA PETROS
Corrupto confesso, Garreta teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. (Foto: Bruno Poletti/Folhapress)


Garreta detalha à PF como negociou suborno de R$5,1 milhões

Preso na Operação Sem Fundos, da Polícia Federal, 56ª fase da Lava Jato, o marqueteiro do PT Valdemir Garreta confessou nesta terça-feira (27), em depoimento, haver intermediado propina de R$5,122 milhões da OAS para o petista Luís Carlos Fernandes Afonso, ex-presidente da Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. Os advogados de Garreta negociam acordo de delação premiada com a Justiça desde 2017.
Garreta contou haver acertado a propina para Afonso correspondente a 0,75% de um contrato de R$683 milhões do consórcio OAS/Odebrecht para a obra do edifício da Petrobras em Salvador, conhecido como Torre Pituba.
A juíza Maria Carolina Lebbos, da Justiça Federal de Curitiba, decretou nesta quarta-feira (28) a prisão preventiva de Garreta, impactada com o que chamou de “corrupção sistêmica”.
A Petros contratou OAS e Odebrecht para construir o prédio, alugado para a Petrobras por 30 anos, e as empreiteiras pagaram em propina, segundo os investigadores, equivalente a 10% do valor do contrato de R$683 milhões. O suborno foi dividido entre funcionários públicos e empresários, além de Luís Carlos Fernandes Afonso, o então presidente do Petros.
O marqueteiro corrupto contou haver participado de um jantar entre Afonso e Leo Pinheiro, presidente executivo da OAS, no ano de 2011, no hotel Sofitel, no Rio de Janeiro, quando ficou acertada a propina de 0,75% do contrato, equivalentes a R$5,122 milhões. Ao final do jantar, Pinheiro e Afonso pediram para que Garreta “fizesse o contato” para o pagamento da propina.
Garreta revela que entregou para integrantes da área de propina da OAS um envelope com o número das contas no exterior fornecidos por Luís Carlos Fernandes Afonso, o presidente da Petros, e que meses depois recebeu de Léo Pinheiro a incumbência de procurar um de seus executivos para fazer o restante do pagamento do suborno. Um amigo do marqueteiro corrupto, William Chaim, foi à sede da OAS pegar o dinheiro e o entregou, conforme orientação do presidente do Petros, num escritório na Avenida Faria Lima, em São Paulo.

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