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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

FUGIU DA DITADURA CUBANA

Nem Brasil, nem Cuba: médica fugiu de Pernambuco para os EUA

Irmãs Josefa e Margarida Ferreira, de 78 e 76 anos, também lembram com carinho de MaitêFoto: Rafael Furtado / Folha de Pernambuco


Secretaria de Saúde de Brejo da Madre de Deus confirma que a médica identificada apenas como Maitê fugiu; pacientes dela tiveram que aprender a viver sem o amparo constante

Maitê atendeu por aproximadamente dois anos em um distrito isolado do Agreste Pernambucano quando decidiu migrar para os Estados Unidos, no ano passado. Não levantou suspeitas. De acordo com a secretaria de Saúde de Brejo da Madre de Deus, fugiu. Os pacientes, que tinham dela extremos dedicação e cuidado, tiveram que aprender a viver sem o amparo constante. 

Era um vínculo estreito que Antônio da Silva, 78, mantinha com Maitê. Mas, depois que ela saiu, decidiu não precisar mais da Unidade de Saúde da Família (USF). “Minha esposa afere minha pressão e vê minha glicose desde que a doutora deixou de vir aqui em casa”, relatou. O casal mora a três casas de distância do posto, mas mesmo para lá é difícil de caminhar. As pernas enfraquecidas são o sintoma mais forte da diabetes que a doutora ensinou a controlar

As irmãs Josefa e Margarida Ferreira, de 78 e 76 anos, também lembram com carinho de Maitê e contam das vezes em que, depois de sua saída, precisaram pagar alguém com um carro para levá-las até a “rua”, como chamam a UPA 24h do centro de Brejo da Madre Deus, por causa de problemas simples como pressão alta. “Quando sobe, a gente cai, desmaia. Antes resolvia aqui no posto, na frente de casa.”

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