Em falsa oferta de emprego de dançarina, quatro jovens da RMR foram estupradas
Patrício Torres da Silva, 27, e Fredd Willyams Cândido, 48Foto: DPCA/divulgação
De acordo o DPCA, vítimas eram aliciadas por supostos produtores culturais através do WhatsApp
De acordo com a delegada Thaís Galba, as vítimas eram inseridas em grupos de WhatsApp, onde também passavam por entrevistas. "As conversas duravam em média uma semana, quando, no fim de semana, os suspeitos as convidavam para shows. Algumas faziam ingestão de bebida alcoólica, em seguida eram estupradas e mantidas sob cárcere privado", conta a delegada.
Uma das vítimas é natural de Olinda, mas o crime aconteceu no bairro do Ibura, no Recife. As três outras adolescentes são do município de Escada, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Em depoimento, os suspeitos negaram, segundo a polícia, conhecer qualquer uma das adolescentes e envolvimento no crime.
O gestor do DPCA, delegado Ademir Oliveira, não descarta a possibilidade de que mais adolescentes tenham sido estupradas. "Como os suspeitos atuam há mais tempo e usam redes sociais, que atingem um número indeterminado de pessoas, acreditamos que existam outras vítimas", considerou. A Delegacia alerta para os cuidados com ofertas duvidosas. Em caso de reconhecimento dos suspeitos, o DPCA deve ser procurado.
MC Deivinho
De acordo com relato de uma das vítimas, Patrício Torres e Fredd Willyams seriam produtores do MC Deivinho. Ela teria recebido convite para integrar um show do MC, onde receberia entre R$ 50 e R$ 70. Em depoimento à delegada Thaís Galba, a garota informou que Deivinho estava presente e que ela consentiu relação sexual com o artista. Ela contou também que, após o ato, sofreu abuso dos produtores na presença do MC, que nada teria feito. O envolvimento do MC está sendo investigado.
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