Políticos comentam decisão de Moro sobre ministério
Amoêdo, FHC, Caiado, Doria e ACM Neto parabenizaram escolha. Haddad, Gleisi Hoffmann, Jean Wyllys, Boulos e Manuela D'ávila ironizaram
Já João Amoêdo (Novo), que ficou em quinto lugar na disputa presidencial, parabenizou Bolsonaro pela escolha. "Desejo sucesso ao juiz Sergio Moro nesta nova fase e que se amplie o combate a corrupção e ao crime organizado. Espero também que a Operação Lava Jato continue seu trabalho atuante que tanto tem feito pelo Brasil nos últimos anos."
O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (PSDB) também se manifestou. Para ele, que disse preferir, entretanto, "vê-lo no Supremo Tribunal Federal (STF)", o juiz "ajudará o país se combater a corrução". Ele também recomendou a Bolsonaro prudência na fusão dos ministérios."Torço pelo melhor, temo que não, sem negativismos nem adesismos. A corrupção arruína a política e o país. Se Moro a combater ajudará o país", escreveu o ex-mandatário.
Veja outros comentários de políticos:
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT
"Moro será ministro de Bolsonaro depois de ser decisivo pra sua eleição, ao impedir Lula de concorrer. Denunciamos sua politização quando grampeou a presidenta da República e vazou pra imprensa; quando vazou a delação de Palocci antes das eleições. Ajudou a eleger, vai ajudar a governar";
Ronaldo Caiado (DEM-GO), senador
"A escolha do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça fortalece o combate à corrupção e violência em nosso País. O Brasil se enche de esperança por dias mais tranquilos e seguros. Grande escolha do presidente Bolsonaro";
Jean Wyllys (PSOL-RJ), deputado federal eleito
"Sérgio Moro aceita ministério pra combater a corrupção num governo cujo chefe da casa civil será Onyx Lorenzoni, que já admitiu prática de caixa 2, que Moro já afirmou ser pior que corrupção. Pode rir. A piada é essa!";
João Doria (PSDB-SP), governador eleito
"Sérgio Moro é um patrimônio moral do Brasil. Ter o juiz Moro como Ministro da Justiça e Segurança Publica dignifica ainda mais o governo Bolsonaro e sinaliza um novo caminho de transparência e verdade na política brasileira."
Guilherme Boulos (PSOL)
"Sérgio Moro resolveu assumir sua condição de político profissional. Não há problema algum em um juiz deixar a magistratura para fazer política. O problema é ter passado alguns anos fazendo isso vestido de toga. Mais do que nunca, suas decisões estão colocadas sob suspeição."
Manuela D'ávila (PCdoB-RS), deputada estadual
"Ao aceitar o convite para ser Ministro da Justiça, Sérgio Moro decide tirar a toga para fazer política."
ACM Neto (DEM-BA), prefeito de Salvador
"Não poderia haver melhor nome para o Ministério da Justiça. O juiz Sérgio Moro já mostrou o seu compromisso no combate à corrupção e na defesa intransigente da aplicação da lei para todos."
Por: Folhapress
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