Entraves nos entraves dos agentes
Veja quais são os entraves no trabalho dos agentes que investigam o caso Marielle Franco
Celular da vereadora, apreendido no local do assassinato, só foi aberto pelos investigadores em setembro
A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em 14 de março deste ano e até agora os responsáveis pelo crime não estão presos. Desde o início das investigações, houve entraves ao trabalho dos agentes, como a entrada da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), especializada em análise de imagens e outras expertises , há apenas dois meses no caso.
Logo depois do crime, praticado no Estácio, soldados da PM, ao isolarem a área, pediram para várias pessoas deixarem o local. Com isso, testemunhas oculares do assassinato acabaram indo embora.
Duas delas foram localizadas pelo GLOBO uma semana depois, e ofereceram à Polícia Civil informações fundamentais à investigação, incluindo detalhes da dinâmica do assassinato.
O celular de Marielle, arrecadado no local do crime, só foi efetivamente aberto pela investigação em setembro. Isso ficou registrado no próprio aparelho. Um equipamento especial foi usado para analisar mensagens e chamadas.
Embora representantes da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado do Rio tenham garantido, em várias ocasiões, que contribuições da PF no caso seriam bem-vindas, praticamente não houve participação de agentes federais na investigação.
A Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), especializada em análise de imagens e outras expertises , só entrou no caso há dois meses.
O Globo
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