ATO DE JUSTIÇA

Ato pede justiça por morte de Patrícia Cristina

Ato de justiça por Patrícia Wanderley, que morreu após o marido jogar o carro numa árvoreFoto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Amigos e familiares de Patrícia Cristina se reuniram no local onde ocorreu a fatalidade para pedir celeridade nas investigações e no julgamento

Neste domingo (25), que é marcado como Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, cerca de cem pessoas se reuniram em um ato por justiça para a morte da engenheira de sistemas Patrícia Cristina de Araújo Santos,de 46 anos, que faleceu em 4 de novembro, na rua Fernandes Vieira, bairro da Boa Vista, Zona Central do Recife.

O protesto foi exatamente no local onde Patrícia perdeu a vida numa suspeita de crime no carro do ex-marido, o representante farmacêutico Guilherme José de Lira Santos, que não aceitava o fim do casamento de 19 anos. 

Na noite do suposto crime, ele deixou os dois filhos do casal na casa da mãe de Patrícia e pediu que ela descesse para conversar. Assim que a ex-mulher entrou no carro, Guilherme acelerou em alta velocidade e bateu numa árvore no lado em que ela estava. As investigações levantam a suspeita de que a colisão foi criminosa e Guilherme está preso, aguardando a conclusão do inquérito policial prevista para esta segunda (26).

No protesto, os manifestantes vestiram camisas brancas com a hashtag #somostodospatricia que se tornou um bordão entoado em vários momentos. Crianças confeccionaram flores de materiais recicláveis para colocá-las na árvore em que o veículo bateu.

Tio da vítima, Marcílio Araújo contou à reportagem da Folha de Pernambuco e revelou que Patrícia Cristina desabafou com amigas sobre "estar vivendo um inferno" na relação. Ela estava - não oficialmente - separada de Guilherme José há seis meses.


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