NÁUTICO - AMISTOSO INTERNACIONAL

Último jogo internacional dos Aflitos foi um amistoso obscuro contra time suíço

Alvirrubros venceram o Freienbach (atualmente na Quinta Divisão do Campeonato Suíço) por 3 a 0

Ao contrário da badalada partida que marcará retorno do estádio, amistoso em 1996 reuniu menos de mil pagantes e não é lembrado nem por técnico

O amistoso internacional que marcará a reabertura dos Aflitos, provavelmente no dia 16 de dezembro, não será o primeiro na história do estádio alvirrubro. Há 22 anos, o Náutico também recebeu em sua casa um rival de fora do país. No entanto, em um cenário bem diferente do que provavelmente será visto dentro de pouco mais de um mês.

 

Se mesmo com a diretoria ainda não revelando o nome do adversário, a expectativa é de um grande público e de um dia histórico para os alvirrubros na volta dos Aflitos, em 1996, o amistoso contra o desconhecido Freienbach (hoje na quinta divisão da Suíça), realizado no dia 28 de fevereiro, foi para lá de obscuro.

Ao ponto do treinador do Náutico na época, Levi Gomes, sequer lembrar da partida. "Sinceramente, não lembro de nada desse jogo. Eu era o treinador?", afirmou, aos risos o hoje assistente-técnico timbu. E de fato, a partida teve pouca relevância. O amistoso foi marcado para aproveitar a folga da equipe alvirrubra na tabela do Campeonato Pernambucano e ganhou uma matéria curta (sem foto) do Diario de Pernambuco para anunciar o confronto.

Ao menos, em 1996, o Freienbach não frequentava o subsolo do futebol suíço como hoje. A equipe estava na primeira divisão, tinha no banco de reservas um ex-treinador da seleção nacional e quando enfrentou o Náutico estava na sexta colocação do campeonato do país. Currículo que não foi suficiente para atrair um grande público. Apenas 675 pessoas pagaram ingressos (no valor de R$ 3) para assistir a partida. A renda do jogo foi de R$ 1.756.

Dentro de campo, o Náutico também não encontrou dificuldades para superar o Freienbach por 3 a 0, com dois gols do meia Catende (o destaque do amistoso internacional) e outro do atacante Alex. O time alvirrubro ainda contava com jogadores como o meia Niquinha, o experiente Paulo Leme e o atacante Naílson.

"Era um bom time. Tirando Paulo Leme, quase todos os jogadores foram formados nas categorias de base. Com alguns eu ainda mantenho contato. Catende foi auxiliar do Central, Nailson hoje é presidente da câmara de vereadores de Serra Talhada, Alex ainda mora aqui em Recife. Carlos (goleiro), mora em Camaragibe", recordou Levi.

Porém, no Campeonato Pernambucano, a equipe não foi bem. Chegou a decidir o segundo turno contra o Sport, mas acabou na 3ª colocação. Os rubro-negros foram os campeões, enquanto o Santa Cruz acabou com o vice.

Diario de Pernambuco