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sábado, 27 de outubro de 2018

ELEIÇÕES 2018

Ciro Gomes faz vídeo e não declara apoio direto a Haddad

Ciro Gomes, LiveFoto: Reprodução/Facebook


Pedetista ainda justificou sua ausência durante a campanha de segundo turno: 'se eu não posso ajudar, atrapalhar é que eu não quero'

Após viagem à Europa, durante todo o segundo turno das eleições, Ciro Gomes (PDT) chegou ao Brasil na noite de sexta-feira. Seu retorno criou uma expectativa em relação a um possível apoio mais direto ao candidato Fernando Haddad (PT). Neste sábado, Ciro Gomes fez uma live, em sua página oficial do Facebook, e preferiu manter o discurso de luta pela democracia. Sobre a ausência de um apoio maior, neste segundo turno, afirmou que não o fez “por uma razão muito prática”, que não podia ser dita no momento. “Se eu não posso ajudar, atrapalhar é que eu não quero”.
Ciro Gomes desembarcou em Fortaleza e foi recebido por uma multidão no Aeroporto Internacional Pinto Martins. Na oportunidade, foi indagado pela imprensa sobre a possibilidade de gravar um vídeo em apoio a Fernando Haddad. O pedetista ficou calado. Neste sábado, falou.
“Quero agradecer, muito sensibilizado, muito comovido, todas as expressões de carinho, afeição e estímulo que recebi. Estou energizado. Estou inteiro”, disse Ciro Gomes. “Não é se queixando e nem se lamentando que vamos resolver o problema do nosso país. Eu quero que Deus, como disse lá no primeiro dia (de campanha), abençoe essa boa nação para que todo mundo possa caminhar amanhã (Domingo) para votar. E votar compreendendo a necessidade de votar com a democracia, contra a intolerância, pelo pluralismo. Mas ninguém aqui está obrigando você a votar contra suas convicções e ideologias”, completou.
Ciro Gomes também fez questão de justificar a sua ausência no segundo turno. “Claro que todo mundo preferia que eu, com meu estilo, tomasse um lado e participasse da campanha. Mas eu não fiz isso por uma razão muito prática, que eu não posso dizer agora. Porque se eu não posso ajudar, atrapalhar é que eu não quero”, falou. “Mas o que precisa para o Brasil, a partir de segunda-feira, é que a gente construa um grande movimento que de um lado proteja a democracia brasileira e, do outro, proteja a nossa sociedade mais pobre dos avanços contra os direitos... que se proteja os interesses nacionais contra a entrega e cobiça estrangeira... tudo isso está armado. Cansei de dizer.”

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