NÁUTICO - MUDANÇA NA SÉRIE C

Náutico vai pleitear oficialmente junto a CBF mudança da fórmula de disputa da Série C

Uma das propostas defendidas pelo presidente Edno Melo é a de quadrangulares na fase final

Clube alvirrubro quer estender competição, pelo menos, até final de outubro

Nesta quarta-feira se completa um mês desde a eliminação do Náutico precocemente nas quartas de final do Campeonato Brasileiro. Período de inatividade que se estenderá até dezembro, quando se dará início a pré-temporada, com o clube amargando enorme dinimuição de receita nesses quatro meses. Por isso, o presidente alvirrubro Edno Melo encaminhará à CBF, via Federação Pernambucana de Futebol, a modificação do formado da Série C do próximo ano. Para que a competição seja estendida, pelo menos, até o final de outubro ou início de novembro.

Segundo Edno, ainda não há sugestão fechado do possível novo formato. Apesar da ideia da segunda fase ser disputada em dois quadrangulares, ao invés de jogos eliminatórios de quartas de final, agradar. Já a possibilidade da Série C ser disputada toda em pontos corridos, como nas duas principais divisões, está descartada.

"Vamos pleitear a mudança da fórmula, mas o formato ainda vai ser discutido. O nosso intuito e deixar a competição mais longa. Para ter o final pelo menos no final de outubro ou início de novembro", reforçou Edno.

Responsável por encaminhar a proposta de mudança para o departamento técnico da CBF, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, vê com ressalvas as chances do pleito alvirrubro ser aceito. Vale ressaltar que o conselho arbitral que irá definir o formato da Série C deve ocorrer no próximo mês.

"Eu tenho que mandar o pleito do Náutico para a CBF para ela colocar em votação com os clubes. Os clubes do sudeste defendem a fórmula dos pontos corridos, mas os do Norte e Nordeste querem o formato atual. Se o Náutico passar para o outro lado essa balança pode desequilibrar. Mas algumas federações já entraram em contato comigo para dizer que os seus filiados querem a manutenção do mata-mata para diminuirem despesas já que os contratos com os atletas vão até setembro. Além disso, eles enxergam com mais chances de acesso o formato de mata-mata", explicou Evandro.

Diario de Pernambuco