Após cinco anos de espera e angústia, caso de Lucas Lyra está perto de ter um desfecho
O torcedor, à época com 19 anos de idade, levou um tiro na nuca em frente ao estádio dos Aflitos
Ainda com 19 anos, adolescente foi baleado em frente aos Aflitos durante confusão entre torcidas organizadas de Náutico e Sport
No dia 16 de fevereiro de 2013, a vida de Lucas Lyra esteve por um fio. Foram três anos e meio no hospital, alternando os momentos nos quais esteve em coma e em tratamento. Entretanto, cinco anos após o ocorrido, esta história está perto de ter um desfecho. Isso porque, na manhã da próxima segunda feira (3), o caso de Lucas, torcedor do Náutico baleado na nuca em frente aos Aflitos, vai a júri popular, às 9h, no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra.
A história começou devido à uma briga das torcidas organizadas de Náutico e Sport, quando o Timbu, naquela ocasião, jogou contra o Central, em uma partida válida pelo Campeonato Pernambucano de 2013. Na época, Lucas Lyra tinha 19 anos e foi atingido por uma bala disparada por José Carlos Feitosa Barreto, segurança da empresa de transporte coletivo Pedrosa.
Após o ocorrido, José Carlos chegou a pegar prisão preventiva de 10 dias, porém, como não teve nenhum flagrante do acontecimento, foi liberado para responder o caso em liberdade. Hoje com 25 anos de idade, Lucas Lyra acumula sequelas, dentre elas a limitação na fala e, sobretudo, na locomoção.
Nwsta segunda-feira, José Carlos Feitosa Barreto responderá como réu do caso, respondendo por homicídio qualificado, quando a vítima não tem chance de defesa. Quem também participará do julgamento e será ouvida pela defesa, é a perita Dulce Marya Pereira, do Instituto de Criminalística. Em seguida, haverá conversa entre o promotor e a defesa, com cada um tendo uma hora e meia para discorrer.
Diario de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário