Tirando da reta
Mas, de qualquer modo, haverá alguma renovação, e gente importante que troca de cadeira. O grande fator é a Lava Jato. Ninguém quer correr o risco de cair nas mãos de juízes de primeira instância.
Três senadores ameaçados preferiram não tentar a reeleição e lutar pela deputança, onde é mais fácil se eleger e o foro privilegiado é o mesmo: Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, Aécio Neves, ex-presidente nacional do PSDB, e José Agripino Maia, ex-presidente nacional do DEM. Gleisi tem um inquérito na Lava Jato, Agripino é réu em dois processos no STF e Aécio está na lista dos gravados por Joesley Batista. Mas todos apresentam motivos nobres para a desistência: pensam em reforçar a bancada federal em benefício de seus Estados. Agripino, para atingir esse objetivo, fez com que seu filho Felipe desistisse da Câmara.
Os Lulas
Gleisi Hoffmann, para garantir a eleição à Câmara (mantendo, assim, o foro privilegiado), concorre com o nome de “Gleisi Lula”. Mas não é a única petista a buscar identificação com seu ídolo maior. No Maranhão, surge Ney Jefferson Lula; em Pernambuco, Neide Lula da Silva; no Espírito Santo, Eduardo Lula Paiva; e, em São Paulo, há um que se registrou só como “Lula”
Carlos Brickmann
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