Náutico apenas empata com o Bragantino na Arena de PE e amarga mais um ano na Série C
Após perder diversas chances ainda no 1º tempo, Timbu foi castigado e passará mais um ano na Série C
O 2018 alvirrubro, que parecia bastante promissor, acaba em agosto
Para reverter uma desvantagem de dois gols após a derrota por 3 a 1 para o Bragantino no jogo de ida das quartas de final, o Náutico teria que ter uma atuação perfeita na Arena de Pernambuco. Para coroar um ano que poderia ser perfeito. Não foi o que aconteceu.
Apesar de pressionar a equipe paulista durante toda a partida, o campeão pernambucano pecou nas finalizações (com direito a perder um pênalti com Wallace Pernambucano) e cometeu um erro na saída de bola com o prata da casa Luiz Henrique, pagando muito caro por isso. O inútil empate por 1 a 1, decepcionou os 27.469 alvirrubros presentes no estádio e deixou o Timbu mais uma temporada na Série C. O ano de 2018 chega ao fim em agosto.
O jogo
Sem surpresas, o técnico Márcio Goiano escalou o Náutico com Lelê no ataque e apenas dois volantes, em uma formação mais ofensiva do que vinha utilizando. E o cenário do jogo esteve dentro do esperado, com o Timbu procurando pressionar o Bragantino desde os primeiros minutos.
Com boas trocas de passes e Lelê dando uma boa movimentação ofensiva, os alvirrubros “amassaram’ a equipe paulista, pecando porém no principal. As conclusões das jogadas. Assim, nos 15 minutos iniciais, foram pelo menos três boas chances de abrir o placar. Duas delas, com Josa, o volante mais recuado do time, aparecendo como elemento surpresa.
O grito de gol, porém, ficou preso aos 31 minutos, após cruzamento da direita e cabeçada livre de Dudu para espetacular defesa do goleiro Alex. No entanto, diante do buraco em que estava por conta do resultado do jogo de ida, o Náutico não podia se dar o direito ao erro. E ele aconteceu logo em seguida com Luiz Henrique.
Em uma jogada fácil, onde teve duas chances de afastar a bola, o prata da casa foi desarmado e deixou a defesa desguarnecida. Em um primeiro momento, Bruno até defendeu o chute de Magno. Mas na sequência, ainda com o sistema defensivo desarrumado, Matheus Peixoto, de cabeça, abriu o placar na Arena.
Com a desvantagem agora de três gols, não restou outra alternativa a Márcio Goiano a não ser colocar o time ainda mais a frente. E com isso, Wallace Pernambucano foi acionado. Porém, o treinador sacou Josa, principal marcador, desfez o esquema que vinha pressionando o Bragantino e deixou o Náutico ainda mais exposto. O resultado foi uma queda de produção do time, com a equipe paulista em uma postura ainda mais favorável.
Segundo tempo
No retorno para a etapa final, Márcio Goiano fez mais uma mudança, com a entrada de Rafael Assis na vaga de Dudu. Como era de se esperar, o desenho seguia sendo o do Náutico atacante e o Bragantino se defendendo. Faltava ao time pernambucano, porém, ser mais incisivo na definição das jogadas, com poucos chutes, muitos cruzamentos e bolas tocadas de lado a lado. Sem penetração na defesa do Massa Bruta.
Para complicar ainda mais, o Bragantino passou a jogar com o regulamento ainda mais debaixo do braço. Com nove minutos, o técnico Marcelo Veiga colocou mais dois zagueiros em campo, bloqueando de vez a sua entrada da área.
As últimas esperanças de uma histórica reação acabaram aos 24 minutos, quando o goleiro Alex defendeu um pênalti cobrado por Wallace Pernambucano. Foi a senha para a torcida começar a deixar a Arena de Pernambuco. Aos 38 minutos, Wallace Pernambucano ainda empatou a partida. Para poucos torcedores gritarem gol. O ano do Náutico chegava ao fim.
Ficha do jogo
Náutico 1
Bruno; Bryan, Camutanga, Suelinton e Assis; Josa (Wallace Pernambucano), Luiz Henrique e Lelê (Jobson); Dudu (Rafael Assis), Ortigoza e Robinho. Técnico: Márcio Goiano.
Bragantino 1
Alex; Buiu (Everton), Lázaro, Guilherme Mattis e Fabiano; Adenilson, Magno, Rafael Chorão e Vitinho; Matheus Peixoto (Danilo Bueno) e Léo Jaime (Júnior Goiano). Técnico: Marcelo Veiga.
Local: Arena de Pernambuco
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (Fifa-RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (Fifa-RJ) e Carlos Henrique Alves (RJ)
Gols: Matheus Peixoto (32 min do 1º) e Wallace Pernambucano (38 min do 2º)
Cartões amarelos: Ortigoza, Rafael Assis (N), Buiu, Guilherme Mattis, Vitinho, Matheus Peixoto, Adenílson, Lázaro (B)
Público: 27.469
Renda: R$ 879.515
Diario de Pernambuco
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