Fã de Copa do Mundo, volante Fellipe Bastos compara estilo de jogo do Sport ao do Uruguai
Para volante, alguns jogos da Copa vêm apresentando estratégias que podem ser usadas pelo Sport
Para o meio-campista, futebol de entrega em campo dos uruguaios se assemelha ao que o os rubro-negros vêm apresentando nesta Série A
Na opinião de Fellipe Bastos, a comparação se dá pela entrega apresentada pelo Sport em campo nesta Série A, compatível, na visão do jogador, a mostrada pelos uruguaios. A Celeste fechou a primeira fase da Copa na liderança do Grupo A, com 100% de aproveitamento e sendo a única seleção a não ter sofrido gols. No Brasileiro, de apontado a um dos candidatos ao rebaixamento, o Leão fechou a 12ª rodada em uma honrosa 7ª colocação, com os mesmo 19 pontos do Palmeiras, que fecha a zona de classificação à Libertores, na 6ª posição.
"Acho que a gente seria o Uruguai, que briga muito dentro de campo, são aguerridos e difíceis de serem batidos. Eu acho que eles vão ser uma das equipes mais difíceis de serem batidas nessa Copa do Mundo. Nesse Brasileiro, alguns jogadores vieram conversar comigo e disseram que somos um time pegajoso, que divide sempre, não desiste. E acho que a gente é assim. O Brasil é um time mais técnico, todo mundo quer ser a seleção brasileira, mas o Uruguai é o que mais se parece com o Sport", pontuou o volante.
Ainda sobre o Mundial, Fellipe Bastos acredita que algumas das estratégias apresentadas na Rússia podem ser aplicadas ao dia a dia do futebol. E aos treinos do Sport. "Assisti quase todos os jogos da Copa nessa pausa. Gosto desde criança e dá para aprender alguma coisa. Essa vem sendo uma das Copas mais táticas que já aconteceram. Tenho aprendido muita coisa e conversado com o pessoal do nosso departamento de análise. Dá para a gente trazer algumas coisas para o nosso jogo", projetou.
"Eu estava no grupo do Corinthians que foi campeão brasileiro no ano passado e a gente falava que tínhamos que ser pegajosos, tomar poucos gols. E a gente terminou assim. Em uma equipe organizada como o Sport, vamos ter chances de fazer o gol. Temos de continuar nessa batida. E procurar melhorar na finalização e no último passe para a gente conseguir coisas grandes. Nessa Copa as seleções grandes têm sofrido. Foi assim com o Brasil contra a Suíça. A Islândia com a Argentina. O México contra a Alemanha foi cirúrgico, fez o gol e se defendeu bem."
Por fim, apesar de tecer elogio ao estilo de jogo do Uruguai e de outras seleções, Fellipe Bastos se mostrou otimista quanto ao hexa. Uma conquista comemorada não só por ser brasileiro, mas por ter atuado com alguns dos jogadores que estão no grupo convocado pelo técnico Tite.
"Tenho gostado muito da seleção brasileira. Ela tem evoluído com o passar dos jogos. Na estreia teve nervosismo, o que é normal. Mas temos margem para evolução. A partir de agora, os outros times vão ter que jogar mais e isso vai facilitar para o Brasil. Eu espero que o hexa venha porque tenho amigos pessoais como Fágner, Cássio, Coutinho e torço por eles", encerrou.
Diario de Pernambuco
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