PRESIDENTE TEMER DETERMINA O USO DE FORÇAS FEDERAIS PARA DESBLOQUEIO DE RODOVIAS
'QUEM BLOQUEIA ESTRADAS DE MANEIRA RADICAL SERÁ RESPONSABILIZADO' , AFIRMOU TEMER FOTO: JOSÉ CRUZ
PRESIDENTE AUTORIZA USO DAS FORÇAS ARMADAS PARA LIBERAR ESTRADAS
Temer anunciou, em pronunciamento no Palácio do Planalto, a criação de um plano de segurança imediato "para acionar as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos governadores que façam o mesmo. Não vamos permitir que a população fique sem os gêneros de primeira necessidade, que os hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas e crianças fiquem sem escolas. Quem bloqueia estradas de maneira radical será responsabilizado. O governo tem, como tem sempre, a coragem de dialogar; agora terá coragem de usar sua autoridade em defesa do povo brasileiro."
Na noite desta quinta-feira (24), os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Fazenda, Eduardo Guardia e Carlos Marun da Secretaria de Governo anunciaram que houve um acordo com os caminhoneiros para a suspensão das paralisações durante 15 dias. O presidente disse que apenas uma "minoria radical" está impedindo que muitos caminhoneiros cumpram o acordo, já que segundo ele, o governo atendeu às principais demandas da categoria. "O acordo está assinado e cumpri-lo é naturalmente a melhor alternativa. O governo espera e confia que cada caminhoneiro cumpra seu papel."
Entretanto, mesmo após o acordo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que nesta sexta, ainda não registra desmobilização de pontos de manifestação de caminhoneiros nas rodovias do país.
O entreve se dá porque, não foi unânime a decisão de suspender os desbloqueios, das 11 entidades do setor, em sua maioria caminhoneiros, que participaram do encontro, duas delas, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil trabalhadores, não aceitaram a proposta.
Hoje a Abcam divulgou nota na qual afirma que, ao contrário de outras entidades, "que se dizem representantes da categoria, ela "não trairá os caminhoneiros". "Continuaremos firmes com pedido inicial: isenção da alíquota PIS/Cofins sobre o diesel, publicada no Diário Oficial da União".
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