Abastecimento de Noronha está garantido
O arquipélago de Fernando de Noronha, distante 545 km da capital pernambucana, também foi afetado com a crise de abastecimento causada pela paralisação dos caminhoneiros. Mas de acordo com a gestão distrital, a união entre a Administração Geral da Ilha, Governo de Pernambuco, através do Gabinete de Gerenciamento de Crise, além de Capitania dos Portos, Exército e Aeronáutica, possibilitou a resolução da questão do abastecimento no arquipélago em menos de uma semana, e o abastecimento de combustível e gêneros alimentícios deve ser normalizado na ilha até o próximo sábado (2).
Até hoje, quatro navios irão zarpar do Porto de Suape com combustível, sendo 100 metros cúbicos de óleo para a Usina Tubarão, mais 40 metros cúbicos de combustível para o único posto existente na ilha. Também seguirão para Noronha embarcações com diesel para o posto e botijões de gás de cozinha, além de gêneros alimentícios para os supermercados locais. Segundo a Administração da Ilha, a navegação até o Porto de Santo Antônio, em Fernando de Noronha, dura 48 horas e estas embarcações terão prioridade na área de Carga e Descarga.
Segundo Plínio Pimentel, administrador-geral da Ilha, apesar de a paralisação ter sido iniciada no dia 20 de maio, os reflexos do desabastecimento só foram sentidos lá no dia 27, quando o gás de cozinha que estava estocado acabou. “Essa resolução rápida foi possível graças ao empenho de todos que auxiliaram a Administração da Ilha e as empresas que abastecem a Ilha a retomar esse serviço, apesar de todas as dificuldades logísticas encontradas nesta crise”, afirma Pimentel.
A gestão distrital ainda informou que o Hospital São Lucas e as unidades de ensino de Fernando de Noronha, a EREM Arquipélago e o Centro Integrado de Educação Infantil Bem Me Quer também tiveram seus funcionamentos assegurados e a merenda dos alunos está garantida.
Blog da Folha
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