Ceasa-PE teme desperdício de alimentos em caminhões parados
Baixa movimentação no Ceasa-PE diante da crise dos combustíveis Foto: Rafael Furtado / Folha de Pernambuco
Centro de Abastecimento pernambucano é um dos poucos em funcionamento diante da crise que afeta o país
De acordo com ele, em uma terça normal, o Centro recebe cerca de 500 caminhões. "Hoje, recebemos menos de 200 caminhões. Já registramos queda nas vendas de 45%", revelou Gustavo. No entanto, ele informou que o Ceasa de Pernambuco é um dos poucos do Brasil que ainda funciona.
"O colapso não está no nosso planejamento. A dificuldade, agora, é batata e laranja. Mas temos outras ofertas para a população. A estiva está bem tranquila, bem justa. Arroz, feijão, açúcar e macarrão também", detalhou o presidente do Ceasa-PE. Ele segue otimista e acredita que a situação deve melhorar nos próximos dias.
Gustavo Melo também destacou que os comerciantes do Ceasa-PE têm dado aula de cidadania. "Diferentemente do que alguns postos fizeram com o combustível, os comerciantes daqui não extrapolaram os preços. A batata aumentou porque ela vem de Minas Gerais. Os produtos que vêm de fora, como a batata, laranja, cebola e cenoura, sofrem um impacto financeiro. Mas os comerciantes aqui tiveram bom senso", comemorou.
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