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quarta-feira, 25 de abril de 2018

NA GARAGEM DE CASA

JOESLEY DIZ À PF QUE ENTREGOU MALA DE R$ 500 MIL EM ESPÉCIE A CIRO NOGUEIRA
JOESLEY DIZ À POLÍCIA FEDERAL QUE ENTREGOU MALA DE R$ 500 MIL A CIRO NOGUEIRA EM GARAGEM; SENADOR NEGA (FOTO: REPRODUÇÃO)


VALOR TERIA SIDO ENTREGUE POR RICARDO SAUD NA GARAGEM DE CASA


O empresário Joesley Batista, acionista do grupo J&F, afirmou em depoimento à Polícia Federal ter repassado R$ 500 mil em espécie ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do Partido Progressista.
Joesley contou que, em 17 de março do ano passado, houve uma reunião entre ele, o ex-diretor do grupo J&F Ricardo Saud e o senador Ciro Nogueira por volta das 19h.
O encontro teria sido gravado "para registrar os diálogos e tratativas de entrega de R$ 500 mil para Ciro Nogueira, o que de fato ocorreu".
Segundo Joesley, a mala foi entregue por Saud para o senador Ciro Nogueira na garagem da casa do empresário, em São Paulo.
Em depoimento anterior, Joesley já havia relatado a entrega dessa quantia em uma mala para Ciro Nogueira, como pagamento de propina – sem dar os detalhes que acrescentou no novo depoimento.
Segundo o relato do empresário, ele repetiu o método usado com o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor do presidente Michel Temer, e que se tornou a cena mais conhecida da delação: uma mala de R$ 500 mil , também entregue por Ricardo Saud em São Paulo.
As informações foram prestadas ao delegado Cleyber Malta Lopes no último dia 6 de abril, em relato dentro da investigação aberta para apurar se o ex-procurador Marcelo Miller auxiliou os delatores da J&F ainda quando estava na Procuradoria-geral da República (PGR).
Nesta terça-feira, 24, Ciro foi alvo da Operação Lava Jato. Os agentes da Polícia Federal fizeram buscas no gabinete e na residência do senador, por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo. As buscas se estenderam também ao deputado Dudu da Fonte (PP/PE). Os dois negam envolvimento em propinas.
As acusações giram em torno do suposto recebimento de vantagens indevidas pelo PP para apoiar a reeleição de Dilma Rousseff (PT) em 2014 e não agir contra a ex-presidente no processo de impeachment instaurado no Congresso Nacional.
O pedido de instauração de inquérito, feito em dezembro de 2017, é baseado na colaboração premiada feita pela JBS em maio, que, segundo a PGR, revelam o pagamento de vantagens ilícitas a Ciro Nogueira.

Diario do Poder

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