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domingo, 22 de abril de 2018

MUDANÇA NO PRIMEIRO ESCALÃO

André assume Casa Civil, PSC cresce e PT não entra

                               Governador Paulo Câmara e Andre-Campos, ambos do PSB                                   Foto: Divulgação


Não há previsão de que os petistas ganhem espaço na gestão socialista

O anúncio deve se dar até o final do mês. Mas algumas movimentações do primeiro escalão já foram resolvidas pelo governador Paulo Câmara. Uma delas é que André Campos assumirá a Secretaria da Casa Civil. O martelo já foi batido. Até pouco tempo, o titular da pasta era Nilton Mota, que se desincompatibilizou, retornando à Assembleia Legislativa. André, por sua vez, deixou o comando da Perpart e saiu de férias essa semana, como a coluna cantara a pedra. Passa uma semana fora e retorna, quando o governador deve já ter feitos os convites necessários para tornar público o conjunto das mudanças. Paulo Câmara anda muito satisfeito com o trabalho dos secretários interinos, mas algumas composições devem se concretizar. Não foi feito ainda um convite ao PSC, mas ele tende a acontecer. Como a coluna já suscitou, José Neto deve mesmo assumir a chefia de gabinete. No Palácio das Princesas, calcula-se que as chances de isso ocorrer são de 90%. O plano só se inviabiliza se surgir nova missão para ele assumir. Já a entrada do PT no governo, que tem sido ventilada nas coxias, não está em debate. Não há previsão de que os petistas ganhem espaço na gestão socialista neste momento.

Melhor não opinar

Ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, ao final do 17º Fórum Empresarial LIDE, ontem, afirmou que Michel Temer "não tem posição, enquanto presidente" sobre a disputa jurídica, definida por Marun como "grande", na qual está imersa o MDB de Pernambuco.

Rédeas > "Todavia meu entendimento é que nós não podemos mais tratar os partidos como uma confederação de grupos e penso que decisões nacionais dos partidos devem ser respeitadas sem intromissão da Justiça", defende Marun.

Incoerência > O ministro, por outro lado, admite que o partido não tomou as mesmas atitudes que tomou aqui em outros locais. "Por mim, tinha tomado em relação a todos. Nesse sentido, vejo procedência nessa afirmação de incoerência da direção nacional. Agora, penso que decisões devem ser respeitadas", registra Marun.

Marielle > Carlos Marun disse ainda que será possível "revelar o nome dos assassinos da vereadora Marielle Franco em breve". Antes, ponderou: "Vamos torcer que, até outubro, a intervenção no Rio de Janeiro já tenha produzido resultados que entendo como necessários e estamos felizes com o que está acontecendo no Rio de Janeiro".

Faz diferença > A candidatura da vereadora Marília Arraes tem influência na decisão do grupo de oposição, de ter um palanque só ou dois na disputa pelo Governo do Estado. "A candidatura dela fortalece a tese de candidatura única. Teríamos duas candidaturas, uma não petista e uma do PT", assinala o deputado federal Mendonça Filho à coluna.

Só observo > Sobre a fala do ex-ministro Joaquim Barbosa na saída da reunião do PSB, Mendonça Filho indaga: "Se ele quer convencer a si mesmo, como vai convencer os outros?". 

À mesa > O governador Paulo Câmara almoçou, há cerca de um mês, com o ex-deputado federal Maurício Rands, que segue morando fora do Brasil, mas se filiou ao PROS, presidido, no Estado, por João Fernando Coutinho. Ao socialista, Rands revelou a intenção de voltar a atuar na política, mas Paulo evita tratar de chapa majoritária por enquanto.



FolhaPE

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