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quinta-feira, 29 de março de 2018

SPORT - REFORMULAÇÃO DA COPA DO NORDESTE

Reunião com presença do Sport costura 'nova Copa do Nordeste'

                                                      Presidente do Sport, Arnaldo Barros                                                          Foto: Divulgação/Sport Club do Recife



É quase um consenso de que a disputa precisa mudar de formato, com mais clássicos e menos jogos de pouca importância

A insatisfação com o formato e as cotas pagas pela Liga do Nordeste podem causar uma "rebelião" dos clubes e uma nova Copa do Nordeste para o ano que vem. A costura começou a ser feita na tarde desta quarta-feira (28), na sede da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). No encontro, representantes do que é considerado o G7 nordestino, com membros de Sport, Náutico, Santa Cruz, Bahia, Vitória, Ceara e Fortaleza. Esse mesmo movimento chegou a ser ensaiado ainda no segundo semestre da temporada passada, mas apenas o Sport acabou se precipitando e deixando de disputar a edição deste ano.
Na nova costura, todos estão convencidos de que os valores pagos pela Liga do Nordeste são inferiores do que a competição arrecada e pode pagar. Além disso, é quase um consenso de que a disputa precisa mudar de formato, com mais clássicos e menos jogos de pouca importância.
Em contato por telefone com a reportagem da Folha de Pernambuco, o presidente leonino Arnaldo Barros se recusou a falar sobre o assunto, mantendo a postura das últimas semanas quando questionado. Porém, uma fonte do clube confirmou que a reunião aconteceu mesmo e que Arnaldo foi o representante presente. Além disso, confirmou que outro encontro está marcado para acontecer em Salvador, nos próximos dias, com integrantes da própria Liga do Nordeste para avançar na negociação.
Na última terça-feira (27), em entrevista ao Correio, jornal baiano, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, afirmou que não está satisfeito com os valores pagos e o formato da disputa. No seu entendimento, o ideal seria uma Copa do Nordeste com apenas dez clubes, seguindo um ranking regional.
Os jogos seriam apenas de ida (nove rodadas), passando os quatro primeiros para um mata-mata (1º x 4º e 2º x 3º). Segundo ele, é inaceitável um Campeonato Carioca, por exemplo, distribuir R$ 120 milhões e uma Copa do Nordeste apenas R$ 21 milhões.
Sobre a participação do Bahia ou não para a edição do ano que vem, Bellintani não quis cravar nada e preferiu dizer que não acredita que os mesmos moldes serão mantidos para o ano que vem.

FolhaPE

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