Náutico quer fazer a sua parte contra o Altos/PI
Náutico x Cuiabá, na Arena de Pernambuco Foto: Brenda Alcântara/Folha de Pernambuco
Primeiro, alvirrubros têm que vencer o jogo, para depois esperar resultado favorável do jogo Botafogo/PB x Bahia
No momento em que a bola estiver rolando para Altos/PI x Náutico, às 21h45 da quinta-feira (29), no estádio Albertão, um outro jogo estará dividindo as atenções do torcedor alvirrubro. Trata-se de Botafogo/PB x Bahia. O fato é que, caso vença em Teresina, o resultado que acontecer no embate entre os rivais, no estádio Almeidão, irá interferir decisivamente no futuro Timbu na competição regional. Entre os atletas em campo, é possível que esteja o volante Jobson - titular da equipe em quatro dos últimos cinco jogos. Perguntado sobre como estará a cabeça, sabendo que não apenas uma vitória alvirrubra interessa, o atleta foi claro: “Precisamos cumprir nosso papel que é sempre ganhar os jogos”.
A situação é a seguinte. O Náutico está com sete pontos, na terceira colocação do Grupo C da Copa do Nordeste. A diferença para as duas equipes que estão na zona de classificação são dois e três pontos, para Bahia e Botafogo/PB, respectivamente. Ou seja, uma vitória tem de ser alcançada no Piauí. Caso o Belo faça o seu dever de casa e vença, o Timbu consegue a classificação. Se o Bahia vencer, os alvirrubros precisam ultrapassar os paraibanos no saldo de gols. Eles têm dois positivos contra zero dos pernambucanos. Um empate em João Pessoa também força o Náutico a marcar gols em seu duelo. Isso porque o Tricolor de Aço tem quatro tentos positivos.
“Eu acho que a gente vem fazendo bem isso (pensando apenas nos próprios resultados). A gente tem feito o que precisa se fazer. Não podemos ficar pensando no que está acontecendo lá fora. A gente tem de pensar é na gente. Se fizermos o nosso papel, ir bem e vencer o jogo, no final vamos procurar saber o que aconteceu no outro lado”, disse o volante Jobson, que tem contrato com o Náutico até maio deste ano. Este fato também parece não estar atrapalhando o jogador. “Roberto (Fernandes) conversou comigo. Deu aquele puxão de orelha. Ele falou pra gente não ficar pensando se nosso contrato vai durar um mês, dois meses, um ano. Independente do tempo que eu dure aqui, que eu sempre procure dar o meu máximo. Que procure ajudar o Náutico. E isso vai acontecer naturalmente, caso eu fique ou não”, afirmou.
FolhaPE
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