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sexta-feira, 2 de março de 2018

JUROS REDUZIDOS

Presidente da Caixa promete, no Recife, redução de juros dos financiamentos habitacionais

                                                                          Gilberto Occhi                                                           Foto: Mandy Oliver/Folha de Pernambuco


Gilberto Occhi falou para empresários do setor da construção civil esta sexta

O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Gilberto Occhi, está no Recife nesta sexta-feira (2) para discutir as perspectivas do mercado de construção civil - setor que foi bruscamente atingido pela crise e caiu mais 5% em 2017, mesmo com o crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Em conversa com empresários pernambucanos, ele prometeu anunciar uma proposta de redução de juros dos financiamentos habitacionais.

"Vamos apresentar, na próxima semana, uma proposta de redução dos juros do crédito imobiliário para que fique mais competitivo", anunciou Occhi durante palestra na manhã desta sexta no Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE), no bairro da Boa Vista, no Recife, reconhecendo que é preciso avançar no assuntoo. "Quando se fala de uma Selic (taxa básica de juros) de 6,5% e de uma taxa de juros de 8,5% ou 9%, qualquer redução ajuda", disse. 

Occhi garantiu também que não faltarão recursos para as contratações do setor. Afinal, só o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tem R$ 85,5 bilhões garantidos para aplicações este ano e R$ 69,5 bilhões desse valor estão destinados à habitação. "O FGTS tem R$ 325 bilhões garantidos até 2021. Então, temos sustentabilidade até lá", explicou.

Presidente do Sinduscon-PE, José Antonio Simón reclamou, mais participação da infraestrutura na destinação dos recursos do FGTS. Neste ano, por exemplo, o setor leva apenas R$ 8,6 bilhões do orçamento de R$ 85,5 bilhões. "Temos carência de infraestrutura. Precisamos ter melhoria em logística nas estradas, portos. Precisamos aumentar os recursos da infraestrutura e do saneamento, sem tirar da habitação", defendeu Simón, lembrando que essa mudança favoreceria a recuperação da construção civil e do emprego, já que a infraestrutura demanda grandes obras, que geram muitos empregos. "Temos que priorizar o eixo de desenvolvimento do País", afirmou.

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