Jogo no sacrifício, time em baixa e margem para crescer: Sobralense avalia fase do Santa Cruz
"Nosso time tem qualidade, mas precisa se soltar um pouco mais em campo", disse Daniel Sobralense
Meia enxerga qualidade no elenco coral, que ainda não venceu em 2018
Um dos jogadores mais rodados do elenco do Santa Cruz, o meio-campista Daniel Sobralense fez uma análise otimista do futuro do clube na temporada. Após a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o Fluminense-BA, o atleta admitiu que o time fez uma má partida em Feira de Santana. Porém, ressaltou que o grupo coral tem qualidade para dar a volta por cima. Em meio às ressalvas, revelou que entrou em campo no sacrifício, ainda sentindo uma lesão no tornozelo.
"O time deixou a desejar muito, muito… A gente treina para chegar no jogo fazer aquilo que o professor manda. Mas filosofia dele tem que ser posta em prática, senão vai acontecer isso todos os jogos. A gente não conseguiu jogar. Quando perde, perde todo mundo... Nosso time tem qualidade, mas precisa se soltar um pouco mais em campo", disse Sobralense.
Na visão do meio-campista, o elenco coral carece ainda de maior confiança em campo. "Temos que ficar à vontade no campo, com a bola no pé e usar a qualidade cada um. Precisamos ter mais personalidade principalmente em um jogo como o de hoje que não tinha o da volta. Deixamos muito a desejar, estivemos muito abaixo mesmo. É trabalhar para procurar acertar. Infelizmente, estamos fora de uma competição nacional importante e agora é focar no Nordestão e no Estadual", acrescentou.
Sacrifício
Após dez dias encostado no departamento médico por conta de uma lesão no tornozelo, Daniel Sobralense voltou a ficar à disposição para enfrentar o Fluminense. Porém, o próprio jogador afirmou que foi para a partida no sacrifício. Ele entrou somente na reta final do jogo e pouco acrescentou à péssima partida que fez da equipe coral eliminada da Copa do Brasil.
"Ainda estou tentando voltar. Estou sentindo muita dor ainda, o tornozelo incomoda. A gente sabia que seria um jogo importante e a gente teve uma semana de trabalho e me pus à disposição. Não sabia quanto iria aguentar, foi difícil até pisar chão porque a dor ainda incomoda muito e limita as minhas ações", revelou.
Diario de Pernambuco
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