Com reservas, Náutico vence Flamengo, volta a liderar e garante vantagem no Pernambucano
Odilávio entrou na vaga de Daniel Bueno no segundo tempo e marcou o gol da vitória
Odilávio marcou gol que dá vantagem do mando em jogo das quartas
Com um jogo importantíssimo na próxima quarta-feira, pela ida da terceira fase da Copa do Brasil, contra o Cuiabá, o técnico Roberto Fernandes foi obrigado, pela terceira vez na temporada, a escalar uma equipe praticamente toda reserva no Campeonato Pernambucano. Escalação alternativa que manteve o seus 100% de aproveitamento.
Após bater Salgueiro e Afogados, o expressinho timbu utilizou ao todo sete pratas da casa ao longo da partida, venceu o Flamengo de Arcoverde por 1 a 0 na Arena de Pernambuco e manteve o Timbu na liderança isolada do Campeonato Pernambucano, agora com 18 pontos. Matematicamente, classificado para as quartas de final, os alvirrubros também asseguraram a vantagem de fazer a decisão do jogo único como mandante com o gol do atacante Odilávio na segunda etapa.
Com um jogo importantíssimo na próxima quarta-feira, pela ida da terceira fase da Copa do Brasil, contra o Cuiabá, o técnico Roberto Fernandes foi obrigado, pela terceira vez na temporada, a escalar uma equipe praticamente toda reserva no Campeonato Pernambucano. Escalação alternativa que manteve o seus 100% de aproveitamento.
Após bater Salgueiro e Afogados, o expressinho timbu utilizou ao todo sete pratas da casa ao longo da partida, venceu o Flamengo de Arcoverde por 1 a 0 na Arena de Pernambuco e manteve o Timbu na liderança isolada do Campeonato Pernambucano, agora com 18 pontos. Matematicamente, classificado para as quartas de final, os alvirrubros também asseguraram a vantagem de fazer a decisão do jogo único como mandante com o gol do atacante Odilávio na segunda etapa.
O jogo
Como já era esperado, o Náutico mais uma vez sentiu negativamente a escalação do seu time reserva, que começou a partida com cinco pratas da casa, entre eles, o volante Willian Gaúcho e o meia Luiz Henrique, pouco aproveitados ao longo da temporada, e jogadores bastante contestados, como o atacante Daniel Bueno. E o futebol mostrado no primeiro tempo retratou isso.
Sem um entrosamento ideal, já que o time escalado pelo técnico Roberto Fernandes nunca atuou junto, o Náutico, apesar da maior posse de bola, não conseguiu criar uma boa jogada trabalhada sequer coletivamente. Do outro lado, o Flamengo também apresentava graves deficiências técnicas. A primeira etapa foi de dar calo na vista.
Tanto que o primeiro lance de perigo da partida só veio aos 21 minutos, e em uma cobrança de falta no travessão do meia Júnior Timbó. Jogador que, por sinal, foi um dos responsáveis pela pouca criatividade ofensiva.
Os alvirrubros só voltariam a ameaçar já aos 35 minutos, em nova jogada individual. Dessa vez, com o garoto Robinho que partiu com a bola do meio de campo driblando os adversários, mas, de frente com o goleiro Alex, chutou para fora.
Já o fraco time do Flamengo só assustou uma vez. E também em jogada de bola parada, com o volante Aruá chutando por cima, na pequena área, após cobrança de escanteio. Na descida para os vestiários, um misto de vaias e aplausos dos poucos torcedores presentes à Arena.
Como já era esperado, o Náutico mais uma vez sentiu negativamente a escalação do seu time reserva, que começou a partida com cinco pratas da casa, entre eles, o volante Willian Gaúcho e o meia Luiz Henrique, pouco aproveitados ao longo da temporada, e jogadores bastante contestados, como o atacante Daniel Bueno. E o futebol mostrado no primeiro tempo retratou isso.
Vitória no segundo tempo
Apesar do fraco futebol do primeiro tempo, Roberto Fernandes decidiu não mexer na equipe para a etapa final. O Náutico, no entanto, pareceu voltar mais acesso, com Robinho, enfim, obrigando Alex a fazer uma boa defesa, logo aos dois minutos, em chute rasteiro. A bola ainda tocou na trave antes de sair.
Buscando dar uma maior movimentação ao ataque, o técnico alvirrubro fez a primeira substituição três minutos depois. O prata da casa Odilávio entrou no lugar do lento e pouco produtivo Daniel Bueno. Em seguida, foi a vez de Rogerinho substituir Rafael Assis.
As mudanças deram resultados. O Timbu passou a ser mais perigoso no ataque. Tanto que em um intervalo de dois minutos, Camacho e Júnior Timbó desperdiçaram mais duas boas oportunidades. E quando o Flamengo, também em duas boas oportunidades de cabeça, mostrava que estava vivo no jogo, o Náutico tratou de dar fazer valer a sua superioridade.
Após boa jogada e cruzamento de Robinho pela esquerda, Odilávio se antecipou ao marcador e mandou para as redes, abrindo o placar na Arena. Com a expulsão do volante Mardley, já aos 32 minutos, bastou o Náutico administrar a vitória e comemorar a volta à liderança do Estadual.
Ficha do jogo
Náutico 1
Bruno; Bryan, Rafael Ribeiro, Camacho e Gabriel Araújo; William Gaúcho, Luiz Henrique e Júnior Timbó; Robinho (Cal Rodrigues), Daniel Bueno (Odilávio) e Rafael Assis (Rogerinho). Técnico: Roberto Fernandes.
Flamengo de Arcoverde 0
Alex; Walber Felipe, Alaf, Chaeles e Jorge; Mardley, Aruá (Anderson Felipe), Naldinho e Índio; George (Mancha) e Marlon (Nem). Técnico: Alexandre Lima.
Local: Arena de Pernambuco
Árbitro: Gleydson Leite
Assistentes: Francisco Chaves e Elan Vieira
Gols: Odilávio (21 min do 2º tempo)
Cartões amarelos: Rafael Ribeiro, Bruno, Gabriel Araújo, Robinho (N), Mardley, Alaf (F)
Expulsão: Mardley (F)
Público: 1.140 torcedores
Diario de Pernambuco
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