"Não cabe nenhuma tutela na relação entre PT e PCdoB"
Manuela D’Ávila Foto: Divulgação
Do almoço com o governador, a presidenciável saiu com a ompreensão de que terá espaço em seu palanque
A presidenciável compara: “Somos o irmão mais velho nessa relação. Temos 97 anos. Fomos fundados em 1922. Então, nós apoiamos o PT e Lula e Dilma porque compreendíamos o papel deles naquele ciclo histórico. Só que o golpe, em 2016, encerrou um ciclo". Manuela brinca que a bancada comunista foi mais leal a Lula e Dilma Rousseff do que a própria bancada do PT. Em Pernambuco, ontem, cumpriu uma maratona de agendas, entre as quais o almoço com o governador Paulo Câmara. De lá, saiu com a compreensão de que o palanque dele será amplo. “Isso fará com que muitos dos candidatos à presidência sejam apoiadores do governador", observa e asinala: "Eu também compreendo que terei espaço no palanque. Pelo que entendi, é isso que ele também compreende”.
Sobre visibilidade
O PSB tem feito movimentos na direção do PT. Mas Manuela D'Ávila defende com ênfase que a presidente do PCdoB, Luciana Santos, esteja na majoritária do governador. Na avaliação de Manuela, Luciana enseja debate sobre a representatividade das mulheres na política.
Cara no sol > Diante da iniciativa de Guilherme Uchoa de ir a Paulo Câmara externar decepção com seu partido, o PDT, e com a formação da chapinha para Câmara Federal, nos bastidores, alguns deputados, ontem, sapecavam: “Uchoa me representa”. Houve quem observasse que vários “excluídos” estão “indignados”, mas só Uchoa “botou a cara”.
SOS > O deputado Silvio Costa Filho aprovou solicitação de audiência pública para discutir a situação dos enfermeiros da rede pública de saúde. Entre os temas que o deputado e a categoria esperam debater com o secretário Iran Costa estão: a mais baixa remuneração do País, não convocação dos aprovados em concurso de 2014 e as precárias condições de trabalho nas unidades do Estado.
Proporcional > A direção do PSDB-PE promoveu, ontem, a primeira reunião de 2018 da executiva. As eleições proporcionais estiveram no foco. O colegiado, presidido por Bruno Araújo, decidiu que continuará priorizando o fortalecimento das oposições em Pernambuco, considerando a viabilização de suas chapas.
FolhaPE
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