Juízes e MP vão ao STF defender seus privilégios
Magistrados, promotores e procuradores federais fizeram abaixo-assinado reivindicando aumento salarial e adicional por tempo de serviço
Cerca de 800 juízes, procuradores e promotores foram ao Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quinta-feira (1º/2), entregar à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, uma “carta aberta pela valorização do Ministério Público e do Poder Judiciário” com a assinatura de 18 mil membros das categorias.
No abaixo-assinado, a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público pede que o STF e a Procuradoria-Geral da República “resgatem o valor histórico da irredutibilidade dos subsídios”. “Desde a instituição do subsídio, os membros do Judiciário e do Ministério Público jamais reivindicaram aumento. Passaram-se já treze anos buscando tão somente a recomposição da inflação oficial”, justificam os signatários.
O documento também foi entregue à procuradora-geral da República, Raquel Dodge. “Não pode a Suprema Corte, em especial, fechar os olhos para o ignóbil uso da política de remuneração como estratégia de retaliação ao desempenho autônomo, independente e altivo das funções do Poder Judiciário e do Ministério Público”, diz a carta aberta.
No texto, também pedem apoio da PGR e do STF na busca pela aprovação da PEC nº 63/2013, que estipula o pagamento de adicional por tempo de serviço para juízes e procuradores. De acordo com o documento, a medida é “necessária para reverter o atual processo de desgaste das carreiras, a bem da recuperação de suas dignidades e do próprio interesse que ainda possam suscitar entre os melhores quadros acadêmicos”.
Previdência
Outro ponto tratado na manifestação das categorias é a reforma da Previdência. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, a propaganda feita pelo governo para divulgar a medida tem sido falaciosa. “‘Mentirosa’ é uma palavra forte, mas a aplico com a maior tranquilidade. Fomos demonizados pelo governo como se fôssemos um empecilho, os responsáveis pelo déficit da Previdência. Um engodo monumental”, afirma.
Outro ponto tratado na manifestação das categorias é a reforma da Previdência. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, a propaganda feita pelo governo para divulgar a medida tem sido falaciosa. “‘Mentirosa’ é uma palavra forte, mas a aplico com a maior tranquilidade. Fomos demonizados pelo governo como se fôssemos um empecilho, os responsáveis pelo déficit da Previdência. Um engodo monumental”, afirma.
Além da entrega do abaixo-assinado no STF e na PGR, os membros do Judiciário e do Ministério Público integrantes do ato vão participar de reunião na Câmara dos Deputados, no auditório Nereu Ramos.
Do site Metropoles – Cláudio Fernandes e Pedro Ales
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