Sport recorre ao passado recente para triunfar no futuro
Treinador Nelsinho Baptista, do Sport Foto: Henrique Genecy/Folha de Pernambuco
Retornos de Nelsinho Baptista e Marlone são tentativas de reeditar times vitoriosos nas temporadas 2008 e 2015
Juntar peças importantes no passado vitorioso pode render bons frutos ao clube no futuro. Mesmo que em diferentes temporadas, o bom trabalho feito deixa uma boa imagem e acende as esperanças nos torcedores que esperam por dias melhores. Com as contratações de Nelsinho Baptista e Marlone, o clima vai começando a mudar na Praça da Bandeira, apesar da demora por mais anúncios. Em 2008, Baptista foi o grande comandante na conquista da Copa do Brasil, chegando no começo da temporada e montando o elenco que também fez bonito na Libertadores no ano seguinte. Já Marlone foi um coadjuvante de luxo na última grande campanha do Leão em Campeonatos Brasileiros. Em 2015, deu seis assistências e marcou três gols na histórica campanha de sexto lugar do time pernambucano.
Para tentar reviver esse último grande momento, já que lutou apenas para não cair nas últimas duas Séries A, a diretoria enxerga na reedição do trio Marlone, Diego Souza e André, peças fundamentais em 2015, uma grande chance de conseguir fazer bonito novamente. Tudo isso com a regência do "maestro" dos leoninos, Nelsinho Baptista.
Na característica dos seus jogadores, o novo Leão desenhado no papel lembra um pouco o comandado por Nelsinho em 2008 do meio para frente, apesar de esquemas diferentes utilizados. Há dez anos, o time jogava no 4-4-2. Os prováveis titulares para iniciar a atual temporada são Rithely e Anselmo. Em 2008, essa mistura de agilidade e leveza na cobertura com um jogador mais pesado, de contato físico, era feita com Daniel Paulista e Everton. Nas funções mais ofensivas, Romerito, Luciano Henrique e até mesmo Sandro Goiano, já em final de carreira e deixando o estilo "brucutu" de lado, sendo o grande "curinga".
No ataque, Carlinhos Bala saia mais da área enquanto a função de goleador girava entre Roger e Leandro Machado. Esse quarteto atual deve funcionar com Diego Souza, Marlone aberto por um lado, Rogério por outro e André na frente.
Na parte defensiva, duas diferenças bastante claras: os dois laterais. Em 2008, Luisinho Netto e Dutra eram duas armas ofensivas de alto calibre, com ambos dando assistências e marcando gols. Enxergando esse potencial, em 2009 Nelsinho Baptista abriu mão de um meia e adicionou um terceiro zagueiro, passando a atuar no 3-5-2 e liberando os laterais, mesmo com a saída de Luisinho Netto do clube. No atual elenco, Raul Prata e Sander são o oposto, tendo como suas principais qualidades a dedicação defensiva.
FolhaPE
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